Oscar Murillo repassa o pincel aos visitantes no Turbine Hall, na Tate Modern

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O artista vencedor do Turner Prize, Oscar Murillo, está convidando o público a adicionar suas próprias macas em telas gigantes, como parte de uma nova comissão da Tate Modern

Com abertura na última semana, a nova obra comissionada de Oscar Murillo aportou na Turbine Hall da Tate Modern. Como parte do programa Tate Play, do museu, “The flooded garden” convida os visitantes a se inspirarem nos Nenúfares de Claude Monet e a adicionarem suas próprias pinceladas fluidas à imensas paredes de tela. Tanto reflexões ponderadas quanto palavrões são, aparentemente, esperados.

A obra explora a ideia de “catarata social” – frase cunhada pelo próprio Murillo. No seu sentido literal, o termo faz referência à visão prejudicada de Monet e “à ideia de cegueira e dor. Como se você estivesse sendo atacado por dentro, como se sua própria biologia estivesse decepcionando você”, disse Murillo ao The Art Newspaper.

The flooded garden, 2024, installation view. Photo: © Oli Cowling, Tate Photography. Courtesy the artist. © Oscar Murillo.

The flooded garden, 2024, installation view. Photo: © Oli Cowling, Tate Photography. Courtesy the artist. © Oscar Murillo.

Figurativamente, reflete sobre uma sociedade cada vez mais carente de empatia, na qual o fracasso do coletivo obscurece o comportamento do indivíduo.

Como o próprio nome sugere, Murillo espera que “The flooded garden” transborde as margens do Tate. E com performances ligadas ao projeto que deverão se espalhar pelos parques de Londres durante esta estação, parece provável que ele realizará seu desejo. No Turbine Hall, Murillo pretende evocar a energia coletiva de um “concerto ou estádio de futebol” – uma imagem emotiva e comovente.

The flooded garden ocupará a Tate Modern até 26 de agosto.

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