O maior festival de arte contemporânea do Reino Unido anunciou Marie-Anne McQuay como curadora da 13ª edição da Bienal de Liverpool, prevista para junho de 2025

Marie-Anne McQuay sucede Khanyisile Mbongwa, uma socióloga da Cidade do Cabo, que liderou a edição de 2023 sob o tema “The Sacred Return of Lost Things”. Nesta edição, os artistas questionaram as conexões coloniais de Liverpool e a ideia de objetos que reivindicam laços históricos que antes foram cortados.

“Sinto-me honrada em ser curadora da 13ª edição da Bienal de Liverpool com e para a cidade onde moro”, disse McQuay em comunicado. “Estou ansiosa para refletir sobre a vida cívica, pesquisar intercâmbios internacionais e colaborar com a equipe mais ampla na Bienal de Liverpool 2025”.

 

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Samantha Lackey, diretora da Bienal de Liverpool, destacou os laços de McQuay com a cidade inglesa como residente, afirmando que os organizadores do evento esperam que a sua nomeação traga “visão e intenção” para a exposição semestral, que é realizada desde 1998.

Lackey acrescentou que, além de selecionar McQuay para o papel, os organizadores estão considerando “repensar as mudanças nas relações da cidade com o resto do mundo”.

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McQuay, atualmente diretora de projetos da agência britânica Arts&Heritage, tem uma década de história na organização de exposições para artistas contemporâneos. Como ex-diretora de programa da Bluecoat, Liverpool, ela administrou mostras de artistas como Adham Faramawy, Jade Montserrat, Larissa Sansour e Rosa-Johan Uddoh.

Em 2019, foi curadora convidada do pavilhão galês na 58ª Bienal de Veneza e trabalhou como curadora na Spike Island em Bristol de 2007 a 2013, colaborando com artistas como Haroon Mirza, Elizabeth Price, Laure Prouvost e Sonia Boyce.

A próxima edição da Bienal de Liverpool acontecerá entre os dias 7 de junho e 14 de setembro de 2025.