Em 10 semanas a mostra autorizada Banksy: Cut and Run já recebeu 180 mil convidados – e agora o artista quer que o público decida para onde ela vai a seguir
Não ter uma exposição individual autorizada nos últimos 14 anos parece ter alimentado ainda mais o interesse pelas obras do polêmico artista de rua. Banksy: Cut and Run, em cartaz na Galeria de Arte Moderna de Glasgow (GoMA), a exposição estabeleceu recordes de público para a instituição, com 180 mil visitantes.
Intitulada “Banksy: Cut and Run”, a exposição impunha uma regra estrita de proibição de fotografias – todos os celulares deviam ser guardados em bolsas trancadas, a pedido do artista britânico. Mas isso aparentemente não diminuiu o entusiasmo dos frequentadores do museu.
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“Cut and Run” acolheu um público novo e diversificado, desde alunos do ensino primário até octogenários, de todos os cantos do globo”, disse o diretor do GoMA, Gareth James, observando que a instituição teve que implementar o horário noturno para atender à demanda de público.
Foi a primeira vez que o museu cobrou pela entrada de uma exposição. A mostra, que apresentou uma retrospectiva aprofundada dos 25 anos de carreira de Banksy, incluiu uma réplica da estação de trabalho do artista, uma enorme seleção de seus estênceis e todos os detalhes dos bastidores sobre como ele conseguiu fazer com que Love is in the Bin, originalmente intitulada Girl With Balloon, se destruísse logo após ser arrematada por US$ 1,3 milhão na Sotheby’s de Londres.
Com o final da exposição em Glasgow, Banksy atualizou o site oficial da mostra para solicitar ideias sobre onde apresentá-la em seguida. “Queremos levar esse show para a estrada, mas não temos ideia de onde ir a seguir. E você?”, questiona o site.