Casas de leilão estabelecem novos recordes para artistas, à medida que o calendário artístico da cidade se expande
A venda noturna de arte contemporânea da Christie’s em Paris na totalizou € 13,9 milhões (US$ 15 milhões), incluindo taxas, liderada por obras de Pierre Soulages, Jean Dubuffet e Joan Mitchell.
A casa chamou o leilão de “venda white glove”, já que 100% dos 26 lotes em oferta foram vendidos. No entanto, dois lotes, incluindo uma obra monocromática de Yves Klein e “Le Justicier”, de Martial Raysse, foram retirados antes da venda. Isso colocou a taxa de vendas em 93% ao levar em consideração as retiradas.
Jean Dubuffet (1901-1985), La vie interne du minéral, 1959-1960 © Christie’s Images Limited 2023.
O total do martelo foi de € 11 milhões (US$ 12 milhões), dentro das estimativas de pré-venda entre € 8,2 milhões (US$ 8,8 milhões) e € 12 milhões (US$ 13 milhões), caindo em relação à mesma venda de junho de 2022, que alcançou € 16,9 milhões (US $ 18 milhões).
O lote principal da noite foi a tela Peinture (1990) de Soulages, vendida por € 1,8 milhão (US$ 1,9 milhão), seguida pelo trabalho de sobre o papel de Dubuffet, La vie interne du minéral, que foi vendido por € 1,4 milhão (US$ 1,5 milhão), superando a expectativa de pré-venda de € 650.000 (US$ 701.004). Também digno de nota foi o trabalho em tela de Mitchell, Sans titre (c. 1955), que alcançou quase € 1,2 milhão (US$ 1,3 milhão), mais de sete vezes o preço alcançado em novembro de 2009, quando o trabalho foi vendido em um leilão da Christie’s em Nova York por € 169.000 (US$ 236.462).
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A venda também estabeleceu dois recordes artísticos. A pintura Jour du royal bleu (1968) de Josef Sima foi vendida por € 806.400 (US$ 869.677), mais que o dobro da expectativa de pré-venda, e o díptico Ascèse (2006) de Fabienne Verdier, vendido por € 403.200 (US$ 434.838), um pouco mais que o dobro da estimativa alta.
Enquanto isso, a Sotheby’s alcançou um total combinado de € 16,5 milhões (US$ 17,7 milhões) em suas vendas noturnas de arte contemporânea em Paris, o que estava dentro das expectativas. O evento foi uma combinação da venda Art Contemporain, que arrecadou € 13,8 milhões (US$ 14,8 milhões) depois de fechar por € 11 milhões (US$ 12 milhões) e a venda de pinturas do pós-guerra e arte africana e da Oceania, da coleção de Michel Lequesne, uma venda única de um único proprietário que totalizou € 2,7 milhões ($ 2,9 milhões).
Os principais lotes da venda da Sotheby’s incluíram uma obra de Yves Klein que foi vendida por € 2,6 milhões (US$ 2,8 milhões), uma peça abstrata de Zao Wou-Ki (€ 1,6 milhão/US$ 1,7 milhão) e uma obra de Soulages (€ 1 milhão/US$ 1,1 milhão). Também estabeleceu um recorde para o artista suíço Gérard Schneider pela venda de sua obra Opus 21B, que saiu por € 342.900 ($ 369.731) após uma sucessão prolongada de lances.
As esperanças para o mercado de Paris têm sido altas, especialmente após o Brexit e a edição inaugural do Paris+ da Art Basel no ano passado. As casas de leilões também estão reforçando seu calendário de vendas de arte dos séculos 20 e 21 na capital francesa.
