Este será o quarto posto avançado do museu, que já tem filiais em Metz, Málaga e Xangai
Laurent Le Bon, presidente do Centro Pompidou de Paris, assinou em 14 de março um acordo com a Comissão Real para AlUla (RCU) para estabelecer uma enorme filial do museu de arte contemporânea na região de rápido crescimento de AlUla, na Arábia Saudita.
O posto avançado será o quarto do Pompidou, cujas ramificações já chegam a Metz, na França; Málaga, Espanha; e Xangai. A nova instituição se concentrará na arte do sudoeste da Ásia, norte da África e sul da Ásia, com ênfase na Land Art e na arte digital do século XXI. Além disso, a RCU encomendará instalações imersivas e obras de arte públicas de artistas árabes e internacionais.
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Através de um comunicado, o Pompidou anunciou que vai “contribuir com os seus conhecimentos científicos e técnicos no treinamento de staff, especialmente nas áreas da conservação, gestão de acervos e mediação. Pode ainda dar apoio à organização da programação cultural e de eventos”.
O projeto proposto é o mais recente de uma série de iniciativas artísticas a partir de um acordo de 2018 entre o governo francês de Emanuel Macron e o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, com o objetivo de estabelecer AlUla – uma região desértica do noroeste saudita ao longo da histórica Rota da Seda e Rota do Incenso e lar do Hegra, Patrimônio Mundial da UNESCO – como um centro cultural e turístico.
O acordo cultural com a França faz parte de uma iniciativa mais ampla conhecida como Visão 2030, que Bin Salman lançou na tentativa de diversificar a economia saudita para além do petróleo e estabelecer um perfil cultural mais progressista para o país.