Guerreiro do Divino Amor, jovem artista suíço-brasileiro, foi escolhido para estrelar o Pavilhão Suíço na próxima Bienal de Veneza, com abertura prevista para abril de 2024
O Pavilhão Suíço está localizado no Giardini, uma das duas principais áreas da Bienal de Veneza, ao lado dos pavilhões nacionais de maior tráfego.
Guerreiro do Divino Amor trabalhará no pavilhão com o curador Andrea Bellini, líder da Biennale de l’Image en Mouvement e do Centre d’Art Contemporain, em Genebra. Nesse museu, Bellini organizou no ano passado uma mostra com obras do artista.
Mestre em Arquitetura, a pesquisa do artista explora as Superficções, forças ocultas que interferem na construção do território e do imaginário coletivo. O artista constrói um universo de ficção científica a partir de fragmentos de realidade, tomando forma de filmes, publicações e instalações.
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Na Bienal, ele apresentará o projeto “Civilizações Super Superiores” e explorará “os diversos emaranhados de nossa existência globalizada que foram impactados por aspectos como a distorção pós-colonial”, de acordo com o anúncio do pavilhão.
O artista nasceu em Genebra e hoje mora no Rio de Janeiro. Com poucas exposições individuais em seu currículo, ele agora tem uma de suas primeiras grandes mostras na Bienal de Veneza.
Até agora, outros poucos pavilhões nacionais anunciaram seus artistas. Julien Creuzet representará a França, Pakui Hardware representará a Lituânia e Edith Karlson representará a Estônia. A curadoria da exposição principal, que não tem ligação com os pavilhões, ficará a cargo do brasileiro Adriano Pedrosa.
Abaixo, o video de apresentação do artista para o Prêmio PIPA 2019: