A feira de Nova York convocou três das principais curadoras da atualidade para direcionar a programação da sua próxima edição, que acontece em setembro no Javits Center
Eva Respini, Candice Hopkins e Adrienne Edwards são as próximas curadoras de várias das seções da Armory Show. Respini, vice-diretora de assuntos curatoriais e curadora-chefe do Instituto de Arte Contemporânea de Boston, organizará a seção Platform, que apresenta obras de grande escala e site-specific. Hopkins, que é diretora e curadora-chefe do Forge Project em Taghkanic, Nova York, fará a curadoria da seção Focus, que concentra apresentações individuais e de duplas de artistas. Edwards, curadora e diretora de assuntos curatoriais do Whitney Museum of American Art, em Nova York, presidirá a sexta Cúpula de Liderança Curatorial do evento, que todos os anos reúne um painel internacional de curadores para discutir tópicos oportunos.
Javits Center, Nova York
Todos os três projetos abordarão o tema das narrativas históricas: a seção de Respini examinará as maneiras pelas quais os artistas desafiaram o cânone histórico da arte, enquanto Hopkins fará a curadoria de sua seção em torno da descoberta por artistas de histórias ocultas. Embora os pontos de discussão para a cúpula liderada por Edwards ainda não tenham sido determinados, a diretora executiva do Armory Show, Nicole Berry, observou que Edwards responderia aos temas das seções Platform e Focus, acrescentando que “as conversas que acontecerão [no Curatorial Leadership Summit]terão uma correlação com o que está em exibição na feira, além de abordar questões relevantes para a prática curatorial mais ampla.”
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Ao adotar um tema abrangente em sua programação especial pelo segundo ano consecutivo, a Armory Show espera reproduzir o sucesso que teve ao fazê-lo no início deste ano. A iteração de 2022, teve curadoria de Carla Acevedo-Yates, Tobias Ostrander e Mari Carmen Ramírez como curador dos programas Focus, Platform e Curatorial Leadership Summit, focados na arte latina e latino-americana.
“Queríamos desenvolver isso”, disse Berry. “Queríamos mudar com base no sucesso do ano passado. Estamos misturando um pouco, mas isso não significa que abandonamos o que vimos no ano passado. E isso será o mesmo daqui para frente; 2024 pode ser algo realmente diferente, mas ainda estaremos olhando para as narrativas históricas.”
