Uma das galerias, a Seventeen – que estava apresentando uma exposição individual do trabalho de Patrick Goddard na feira – vendeu seu estande inteiro para um único colecionador dos EUA às 14h

A nova feira internacional da constelação Art Basel, Paris+ par Art Basel, abriu suas portas aos VIPs no dia 19 de outubro, com um clima bastante dinâmico e inúmeros colecionadores de arte conhecidos na multidão.

“É um calibre incrivelmente alto de colecionadores, muito internacional, um claro avanço da Fiac em termos de público”, disse Marc Payot, presidente e sócio sênior da Hauser & Wirth. As vendas de sua galeria foram saudáveis, vendendo pelo menos nove obras, incluindo The Dream (2022), de George Condo, por US $ 2,65 milhões, Bruise Paintings Sanctuary (2022) de Rashid Johnson (2022) por US $ 1 milhão e Free Fall (2022) de Avery Singer por US $ 800.000.

A primeira edição da Paris+ viu a cidade trazer o seu melhor, explorando sua história de arte particular, suas poderosas megagalerias e sua crescente cena emergente, juntamente com uma série de excelentes exposições nos principais museus da cidade, para criar um burburinho.

“Nunca tivemos isso em Paris”, disse Thaddaeus Ropac, fundador da Galerie Thaddaeus Ropac. “Uma concentração de colecionadores, curadores e players internacionais, todo mundo parece estar em Paris e a preparação para esta feira foi incrível”.

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Ele creditou este retorno aparentemente completo à normalidade ao fim da pandemia de Covid, o que significa que as pessoas que vivem na Ásia e nos EUA agora podem viajar para a Europa. “Também tem a ver com o fato de Paris estar renascendo e com o Brexit. Por outro lado, também sentimos que Londres estava incrivelmente ativa na semana passada, então vejo Londres e Paris em um equilíbrio muito bom, uma boa competição”, acrescentou Ropac.

Antes do fechamento do primeiro dia, as vendas eram fortes. David Zwirner anunciou US$ 11 milhões em vendas no primeiro dia da feira. A valeria vendeu Border (1989) de Joan Mitchell por US$ 4,5 milhões, Untitled (1963) de Robert Ryman por US$ 3 milhões e Bouhouche de Luc Tuymans (2007) por US$ 1,35 milhão.

Lelong e Gagosian falaram de primeiros dias muito bons e Sadie Coles vendeu uma pintura de Alex Da Corte por US $ 100.000, uma obra de Jonathan Lyndon Chase por US $ 55.000 e duas obras em grande escala de Alvaro Barrington, que foram pintadas ao vivo no Carnaval de Notting Hill este ano, por US$ 150.000 cada. A Perrotin relatou vendas de uma obra de Tavares Strachan por US$ 150.000, uma peça de Emma Webster por US$ 100.000 a US$ 150.000 e uma obra de Susumu Kamijo por US$ 130.000.

Os revendedores da seção Galerias Emergentes também falaram de resultados fantásticos e um alto calibre de colecionadores e curadores envolvidos com suas apresentações e os artistas, muitos dos quais estavam presentes nos estandes. A Seventeen Gallery, que estava apresentando um estande solo de trabalho de Patrick Goddard, esgotou inteiramente para um único colecionador americano às 14h, pouco tempo depois da abertura. A Parliament, uma jovem galeria francesa fundada na pandemia, falou de boas vendas e das ‘pessoas certas’ na feira, dizendo que recebeu atenção tanto de colecionadores mais jovens quanto de colecionadores estabelecidos. “É importante para nós, como uma galeria muito jovem que participou da Frieze London e da Art Basel, participar de uma feira em Paris”, disse o cofundador Louis Vassy.

Via The Art Newspaper