A venda, que deve ser a maior da história do leilão para uma coleção particular, inclui obras de Lichtenstein, Hopper, Monet e O’Keefe, chegando à Christie’s em novembro
Quando se trata de coleções de arte, alguns preferem os antigos mestres como Caravaggio, enquanto outros vão para artistas modernos como Lichtenstein, mas o falecido cofundador da Microsoft, Paul Allen, gostava de tudo. Do impressionista Monet ao impressionista-cubista Cézanne, de Botticelli a Jasper Johns. Agora, esta incrível coleção avaliada em US$ 1 bilhão chega à Christie’s em novembro – considerada a maior venda da história, vinda de um único proprietário.
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Em um comunicado, a Christie’s anunciou a oferta de mais de 150 “obras-primas” da fundação de Allen, que abrange mais de 500 anos de história da arte, em sua venda “Visionary: The Paul G. Allen Collection”. A renda será destinada às instituições de caridade que Allen apoiou durante sua vida.
“É um grande evento para o mercado de arte e para o mundo da arte”, disse Guillaume Cerutti, executivo-chefe da Christie’s, ao New York Times. “O fato de abranger cinco séculos de grande arte – de Botticelli a David Hockney, além, é claro, da figura muito inspiradora de Paul Allen e de ter sua renda dedicada à filantropia – nos deixa realmente emocionados com este projeto extraordinário. É algo muito especial”.
Trabalhos de outros artistas, como David Hockney, Edward Hopper, Pierre-Auguste Renoir, Georgia O’Keefe e Paul Gauguin, também serão apresentados. Após a morte de Allen, foi revelado que ele era o comprador anônimo da pintura icônica “Meule”, de Monet, em 2016, por US$ 81,4 milhões.
Allen faleceu em 2018 aos 65 anos. Seu patrimônio líquido em sua morte foi estimado em US $ 20 bilhões.