Artfarm, empresa independente de Manuela e Iwan Wirth, foi responsável pela transação que deve marcar um novo capítulo para o Groucho, incluindo uma possível expansão internacional
Fundado em 1985 por um grupo de editores e agentes foi a referência para uma nova geração de clubes de membros, frequentado por multidões de literários e artistas. Foi onde Damien Hirst comemorou seu prêmio Turner, colocando o prêmio de £ 20.000 atrás do bar em 1995.
Localizado na Dean Street, o Groucho Club escreveu uma parte da história de Londres, com uma coleção de arte substancial com cerca de 150 obras, incluindo Damien Hirst, Gavin Turk e Tracey Emin. Foi um dos primeiros clubes privados a abrir a adesão a homens e mulheres e foi considerado inovador no século passado.
O bar foi idealizado como uma alternativa aos clubes de cavalheiros que queriam um lugar para se encontrar e relaxar. Assim, Anthony Mackintosh, proprietário do ‘The Zanzibar’ (bar para membros em Covent Garden) e do Restaurante 192, junto com seus parceiros Carmen Callil, Ed Victor, Liz Calder e Michael Sissons, criaram o The Groucho Club.
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Reconhecido como um ponto de encontro de criativos, o clube teve várias mudanças de proprietários ao longo dos anos. Foi vendido para Joel Cadbury, Matthew Freud e Rupert Hambro em 2001. Em 2008, eles a venderam para a Graphite Capital, que então vendeu uma participação majoritária para um grupo de investidores privados liderados pela Alcuin Capital, uma empresa de private equity.
Ewan Venters, CEO da Artfarm e Hauser & Wirth, disse entender o “lugar especial” que o Groucho ocupa na paisagem cultural de Londres e que a Artfarm respeitaria sua história e tradições.
“Sempre que o Groucho é mencionado, é para grandes nomes e momentos do passado, e acredito muito em olhar para o futuro e garantir que estamos criando uma nova história.”