A transação que envolve a casa de leilões com sede em Boston acelera a consolidação de leilões de nível intermediário, criando a Bonhams Skinner
Em um movimento que sugere uma consolidação contínua nos leilões do mercado intermediário, a Bonhams anunciou hoje a aquisição da Skinner. Os termos financeiros não foram divulgados.
Bruno Vinciguerra, CEO da Bonhams, que anteriormente atuou como COO da Sotheby’s, chamou Skinner de “uma presença icônica na Nova Inglaterra, muito amada e celebrada pelos ricos tesouros que oferece”, através de um comunicado. Ele acrescentou que a casa também tem uma pegada digital bem estabelecida na América do Norte que complementa a presença da Bonhams, permitindo que ambas as empresas alcancem mais consignadores e compradores.
Casa de leilão Skinner, em Boston
A partir de agora, a sala de vendas com sede em Boston será chamada de Bonhams Skinner.
Skinner foi fundada em 1962 por Robert W. Skinner Jr. que, por sua vez, contratou Stephen Fletcher como seu primeiro funcionário. Fletcher atua como vice-presidente executivo e leiloeiro-chefe e é dono da empresa com a CEO Karen Keane. Atualmente, possui cerca de 80 vendas por ano em 20 categorias de coleções, incluindo Americana, belas artes e colecionáveis – de violinos a pinturas contemporâneas – além de vinhos.
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As vendas notáveis da Skinner nas últimas duas décadas incluem a venda de Manchester Harbor pelo artista americano Fitz Henry Lane, que alcançou US$ 5,5 milhões em 2004; um vaso da Dinastia Qing vendido por US$ 24,7 milhões em 2014, um preço recorde na época para arte chinesa nos EUA; e uma garrafa de uísque que se acredita ser a mais antiga conhecida (cerca de 1860), que alcançou US$ 137.500 em junho de 2021.
A Bonhams, fundada em Londres em 1793, estima que realizará mais de 400 vendas especializadas em mais de 50 categorias de coleção este ano, de salões de vendas em Londres, Nova York, Paris e Hong Kong, além de vendas em Edimburgo e Sydney.
Foi adquirida pela empresa privada americana Epiris em setembro de 2018, que investiu na expansão de seu alcance. Em janeiro, a Bonhams adquiriu a Bukowskis, com sede em Estocolmo, Suécia.
Vinciguerra descreveu as aquisições de Skinner e Bukowskis como parte da “estratégia local para global que sustenta a força da Bonhams no mercado principal”.
