Obra-prima de Magritte é vendida por US$ 79,8 milhões em leilão da Sotheby’s

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‘L’Empire des Lumières’ exemplifica surrealismo do artista ao retratar casa sombria debaixo de céu azul

René Magritte, um dos gigantes no mercado de arte moderna, teve uma de suas obras vendida por £ 59,4 milhões (US$ 79,8 milhões) pela Sotheby’s na última quarta-feira, estabelecendo um novo recorde de leilão para o surrealista belga. Esse preço é mais que o triplo de seu recorde anterior de US$ 26,8 milhões, pela tela Le Principe du Plaisir (1937) na Sotheby’s, em 2018.

Três licitantes competiram por L’empire des lumières (1961) na venda noturna da Sotheby’s londrina. Com lances a partir de £ 40 milhões (US$ 53 milhões), a obra foi arrematada por um preço de £ 51,5 milhões (US$ 68,9 milhões).

“A combinação estranha de uma rua sombria, à noite, sob um céu azul, é típica do surrealismo desconcertante de Magritte, onde duas coisas aparentemente incompatíveis se associam para criar uma falsa realidade”, afirmou a Sotheby’s

Antes de bater o martelo, a leiloeira Helena Newman incitou os licitantes nos últimos minutos da disputa de quase 10 minutos, dizendo: “Não é uma obra-prima para deixar ir”.

A obra foi vendida das propriedades de Anne-Marie Crowet Gillon, baronesa francesa e filha de um dos principais patronos de Magritte, o advogado Pierre Crowet. Gillon, que conheceu o artista aos 16 anos, passou a posar para vários trabalhos de Magritte. A tela está emprestada ao Musée Magritte, em Bruxelas, desde 2009.

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