Mais 30 lotes, incluindo obras de artistas como Warhol, Richter e Giacometti, serão vendidas em Nova York em maio
A venda de 35 obras da coleção Macklowe pela Sotheby’s em novembro passado foi nada menos que histórica, alcançando US$ 676,1 milhões, o leilão de maior valor já realizado por um único proprietário. Seu sucesso é uma homenagem à arte de colecionar em sua forma mais elevada. Agora, nesta primavera, a Sotheby’s oferecerá mais 30 obras de primeira linha desta célebre coleção. E elas não decepcionam.
Vários nomes de destaque da venda de novembro estão de volta, representados desta vez por obras de diferentes, mas igualmente importantes. Gerhard Richter está entre os que reaparecem, representado por Seascape, uma extraordinária pintura em grande escala de 1975, capturando a beleza magistral do mundo natural, ao mesmo tempo em que fotografia e pintura se mesclam a ponto de ser quase totalmente indistinguíveis (est. US$ 25 a US$ 35 milhões).
Andy Warhol também reaparece, desta vez com um de seus trabalhos finais – um autorretrato monumental com estimativas entre US$ 15 e US$ 20 milhões. Exibido pela primeira e única vez na exposição seminal de Anthony D’Offay de 1995, Vanitas: Skulls and Self-Portraits de Andy Warhol, a pintura é acompanhada na edição de maio por outro trabalho raramente visto, uma tela meditativa e ricamente colorida de Mark Rothko (Sem título, 1960), com estimativas entre US$ 35 e US$ 50 milhões. Após o sucesso das duas pinturas de De Kooning oferecidas em novembro (Sem título XXXIII, de 1977, que faturou US$ 24,4 milhões; e Sem título IV, de 1983, que faturou US$ 18,9 milhões), a edição de maio incluirá mais duas obras importantes: Sem título, de 1961, e Sem título XIII, de 1984.
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Individualmente, cada uma das obras apresentadas neste novo leilão reflete o melhor de cada artista. E juntas, traçam o auge da realização artística ocidental nos últimos oitenta anos, englobando nomes desde Giacometti até Picasso, Sigmar Polke, Cy Twombly, Roy Lichtenstein, Jeff Koons, Agnes Martin, Mark Grotjahn… e muito mais.
Por fim, esta pode ser a última vez que algumas dessas pinturas sejam vistas em público – antes de serem trancadas em algum cofre.