MASP revela projeto de expansão, com passagem subterrânea para anexo

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A iniciativa prevê a ocupação de 14 andares de um edifício vizinho, que será conectado ao prédio histórico de Lina Bo Bardi por um túnel

O Museu de Arte de São Paulo, o mais proeminente museu de arte moderna e contemporânea do Brasil, está prestes a crescer, com uma expansão que provavelmente consolidará ainda mais sua reputação como uma das instituições de arte mais importantes da América Latina e do mundo. Com inauguração prevista para janeiro de 2024, o novo espaço adicionará 6.945 m² ao museu, incluindo galerias, salas de aula, reserva técnica, laboratório de restauro, restaurante, loja e áreas de evento espalhados por 14 andares.

“O MASP passa, assim, pelo maior processo de expansão física da sua história, feito com recursos próprios. Vamos aumentar em 66% a capacidade expositiva do museu, integrando os dois prédios e esse é um investimento muito relevante para a cultura de São Paulo. Acredito que essa expansão consolida o museu e a própria Avenida Paulista como um eixo cultural, quem sabe o mais importante eixo cultural do Brasil, do qual o MASP, sem dúvida, é a âncora”, diz Alfredo Setubal, presidente do Conselho do MASP.

O aumento vai permitir ao MASP apresentar mais do seu acervo, que inclui importantes obras de arte europeia dos séculos XVII, XVIII e XIX, além de acervos modernos e contemporâneos. Atualmente, o museu consegue exibir apenas 1% das obras que possui.

O novo prédio será batizado de Pietro Maria Bardi, primeiro diretor artístico do MASP; o edifício histórico do MASP será chamado de Lina Bo Bardi, arquiteta que o projetou – nomes que somados ao de Assis Chateaubriand completam o trio fundador do museu.

Estimada em R$ 180 milhões, a expansão foi concebida inicialmente por Júlio Neves, que dirigiu o MASP de 1994 a 2009, e será totalmente financiado por doações de pessoas físicas. “Viabilizar a construção desse prédio por meio de doações é o coroamento do novo modelo administrativo do MASP, uma instituição que tem seus pilares calcados na sociedade civil”, afirma Heitor Martins, diretor-presidente do museu.

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