A exposição no MoMA apresenta cerca de 250 desenhos cotidianos do artista, ao longo de sua trajetória, ao lado de pinturas consagradas
Mais reconhecido como pintor, Paul Cézanne (1839–1906) produziu algumas de suas obras mais originais no papel. Cézanne Drawing reúne mais de 250 obras raramente mostradas, criadas em lápis e aquarela caleidoscópica ao longo de toda sua carreira, ao lado de pinturas-chave, que juntas revelam como o desenho moldou a visão moderna transformadora de Cézanne.
Desenhando quase diariamente em folhas avulsas e cadernos de desenho, Cézanne registrou seu processo, desde linhas de pesquisa que se repetem e se transformam até camadas de aquarela que exploram a translucidez e a luminosidade. Ele voltava com frequência a temas mais próximos, incluindo os objetos cotidianos, sua esposa e filho; caminhadas até as colinas para encontrar vistas de seu favorito Mont Sainte-Victoire ou densas florestas; e imaginou narrativas de sua própria imaginação.
No papel, ele reproduziu os motivos icônicos pelos quais é mais conhecido – naturezas mortas vibrantes, paisagens prismáticas e banhistas cuidadosamente coreografados – com um novo imediatismo.
Organizada por Jodi Hauptman, Curador Senior, e Samantha Friedman, Curadora Associada, com Kiko Aebi, Curadora Assistente do Departamento de Desenhos e Impressões, a exposição permanece no MoMA até 25 de setembro.