Desert X é a bienal de arte contemporânea de Coachella Valley e está programada para começar no próximo mês, após ter sido adiada devido à pandemia do coronavírus
Uma grande estrutura labiríntica do artista mexicano Eduardo Sarabia. Uma parede escultural criada pelo artista da Arábia Saudita Zahrah Alghamdi que conecta a paisagem do sul da Califórnia a outros desertos ao redor do mundo. Uma escultura de fumaça da artista feminista americana Judy Chicago.
Estas são algumas das obras de arte presentes em Coachella Valley como parte da exposição de arte bienal ao ar livre Desert X, quando ela retornar, de 12 de março a 16 de maio.
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A exposição, que oferece oportunidades digitais e presenciais para ver trabalhos ao longo de 64 quilômetros no deserto, tem curadoria de Neville Wakefield e co-curadoria de César García-Alvarez.
A exposição de 2021 está focada em questões atuais, como propriedade, migração e justiça social, entre outras. A fundadora e presidente do Desert X, Susan Davis, referiu-se à edição de 2021 como uma “exposição para nossos tempos”.
“Os curadores reuniram um grupo extraordinário de artistas internacionais, que fizeram trabalhos eloquentes que celebram o Vale do Coachella e suas histórias, enquanto nos provocam a explorar nossas semelhanças e celebrar nossas diferenças”, disse Davis em um comunicado.
O diretor artístico e co-curador do Desert X, Neville Wakefield, descreveu a exposição de 2021 como “a mais ampla e diversa”.
“É muito equilibrada, em termos de gênero, e muito mais representativa da diversidade de artistas que vieram aqui, passaram e conquistaram o vale e o mundo em geral”, disse Wakefield em uma entrevista ao The Desert Sun.
A exposição de 2021 contará com 13 artistas de todo o mundo, com obras que vão de outdoors a pinturas.
A diretora executiva do Desert X, Jenny Gil, disse que os organizadores planejam seguir as regras de higienização e distanciamento social. Dependendo da instalação e de como os usuários interagem com ela, poderá haver bilhetes cronometrados para garantir que não haja muitas pessoas onde o distanciamento social não seja possível.
Os organizadores do Desert X também estão desenvolvendo “caminhos específicos” para que as pessoas utilizem saindo de seus carros até às instalações de arte, “não apenas pelo COVID-19, mas por razões ambientais”, disse Gil.
Fundado em 2017, o Desert X recebeu aclamação da crítica por suas instalações site-specifics de artistas populares contemporâneos internacionais.
Estes são os artistas participantes de 2021:
— Zahrah Alghamdi (natural da Arábia Saudita, vive em Jeddah)
— Ghada Amer (natural de Cairo, Egypt, vive em Nova York)
— Felipe Baeza (natural de Guanajuato, Mexico, vive em Nova York)
— Judy Chicago (natural de Chicago, US. vive em Belen, Novo Mexico)
— Serge Attukwei Clottey (natural de Accra, Ghana, vive em Accra)
— Nicholas Galanin (natural de Sitka, Alaska, US, vive em Sitka)
— Alicja Kwade (natural de Katowice, Poland, vive em Berlim)
— Oscar Murillo (natural de Valle del Cauca, Colombia, vive em diversos lugares)
— Christopher Myers (natural de Nova York, US, vive em Nova York)
— Eduardo Sarabia (natural de Los Angeles, US, vive em Guadalajara, Mexico)
— Xaviera Simmons (natural de Nova York, US vive em Nova York)
— Kim Stringfellow (natural de San Mateo, CA, US, vive em Joshua Tree)
— Vivian Suter (natural de Buenos Aires, Argentina, vive em Panajachel, Guatemala)