Vinte anos de Tate Modern

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Em duas décadas, uma das maiores instituições de arte contemporânea do mundo já recebeu quase 100 milhões de pessoas

Abrigando desde gigantescas esculturas de aranhas a 100 milhões de sementes de girassol em aço (e até uma estreia de Guerra nas Estrelas), a Tate Modern em Londres conseguiu deixar sua marca no mundo da arte contemporânea. E nesta semana, comemora seu 20º aniversário.

É difícil imaginar que uma das maiores atrações turísticas de Londres seja mais jovem do que alguns millennials, mas foi em 11 de maio de 2000 que a Tate Modern abriu suas portas ao público. A rainha Elizabeth cortou a fita da galeria enquanto, no verdadeiro estilo britânico, a chuva também marcava presença.

Sunflower Seeds

Em 2010, o artista Ai Weiwei cobriu o espaço com milhões de sementes de porcelana na instalação ‘Sunflower Seeds’

Desde então, um dos maiores museus de arte moderna e contemporânea do mundo viu quase 100 milhões de pessoas passarem por suas portas.

A galeria está localizada na antiga usina de Bankside, fechada em 1981. Em julho de 1994, foi anunciado que a Tate lançaria um concurso internacional para selecionar um arquiteto – onde Jacques Herzog e Pierre de Meuron, da Herzog & de Meuron, foram os vencedores.

Desde então, os visitantes puderam ver trabalhos de gigantes da história da arte, como Salvador Dali, Andy Warhol e Pablo Picasso. Centenas de artistas modernos de todos os segmentos – incluindo Damien Hirst, Ai WeiWei e Yayoi Kusama – também tiveram seus trabalhos expostos na Tate.

Para comemorar o aniversário, os Infinity Mirrored Rooms de Kusama retornariam ao Tate pela primeira vez desde que apareceram em uma retrospectiva de 2012. A escultura gigante de aranha de Louise Bourgeois, Maman, primeira obra que os visitantes encontraram quando a Tate Modern foi aberta, também retornaria ao local. No entanto, devido ao lockdown, todos os eventos de aniversário da Tate Modern foram adiados indefinidamente.

“Queremos destacar os artistas que a Tate Modern tem defendido nos últimos 20 anos”, disse Frances Morris, diretora da Tate Modern, em fevereiro.

“Kusama e Bourgeois, por exemplo, não apenas representam nosso compromisso com artistas de carreiras internacionais, mas também incorporam a jornada da arte desde as vanguardas do início do século 20 até as instalações imersivas que são criadas hoje”.

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