O comitê elogiou Knight por “demonstrar um serviço comunitário extraordinário”. Ele agora se junta a outros poucos críticos de arte que já ganharam o prêmio.
Na segunda-feira (dia 5), o Pulitzer Center anunciou que Christopher Knight, crítico de arte que escreve para o Los Angeles Times desde 1989, ganhou o Prêmio Pulitzer de Critica 2020.
Nomeado para o prestigiado prêmio em 1991, 2001 e 2007, Knight finalmente recebeu as honras por sua cobertura vigilante do controverso redesenho do Los Angeles County Museum of Art (LACMA), que tem recebido críticas por diminuir a pegada da instituição e seus altos custos. Knight é um dos poucos críticos de artes visuais a vencer o Pulitzer. Os anteriores incluem Jerry Saltz (2018), Jen Graves (2014), Philip Kennicott (2013) e Holland Cotter (2009).
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O júri – composto por David J. Von Drehle, Lance Esplund, Lawrie Mifflin, Ray Mark Rinaldi e Terry Tang – elogiou Knight por “demonstrar um serviço comunitário extraordinário” e por “aplicar seus conhecimentos e iniciativa para criticar a renovação proposta do LA County Museum of Art e seu efeito na missão da instituição”.
Entre os artigos que lhe garantiram o prêmio, estão “Dear LA County: Reject the LACMA Redesign Plan and Go Back to the Drawing Board” e “LACMA’s Concrete Wall Problem: Why a Chic Design Comes with Consequences”, assim como as críticas “Betye Saar: Call and Response” e “With Pleasure: Pattern and Decoration in American Art 1972–1985”, que foram realizadas no LACMA e no Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, respectivamente.
Knight, que escreve para o Los Angeles Times desde 1989, também ganhou este ano o Lifetime Achievement Award in Art Journalism, da Rabkin Foundation, com uma premiação de US$ 50 mil. Antes de seguir uma carreira no jornalismo, ele trabalhou como curador no Museu de Arte Contemporânea de San Diego. Knight é mestre em história da arte pela Universidade Estadual de Nova York e bacharel em artes visuais e literatura pelo Hartwick College .
Os outros finalistas do prêmio de 2020 foram Justin Davidson, da revista New York, indicado por suas análises de arquitetura, além de escrever sobre o desenvolvimento do Hudson Yards em Manhattan; e Soraya Nadia McDonald, indicada por seus ensaios sobre teatro e cinema.