Em exibição: Whitney Bienal 2019 

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A exposição deste ano é dominada pela arte política; a mostra reflete nossa preocupação atual e intensa com a igualdade de gênero e racial, como um manifesto que aborda esses temas, de forma a refletir as perspectivas históricas da arte mais antiga

A aguardada Whitney Bienal de 2019 já está de portas abertas, marcando a 79ª edição de um dos maiores e mais importantes eventos de arte dos Estados Unidos. O evento fica em cartaz até 22 de setembro de 2019.

Este ano, a bienal fala sobre o estado da cultura americana e como os artistas contemporâneos estão respondendo às condições de vida no país. A mostra se espalha por todo o museu, ocupando seu quinto, sexto e terceiro andar, alcançando desde o saguão até a rua. Os trabalhos de 75 artistas e coletivos que trabalham com pintura, escultura, instalação, cinema e vídeo, fotografia, performance e som estão em exposição nesta Bienal. Além dos EUA, or artistas também vêm do Canadá, Porto Rico, África, Ásia e outros países.

“5825 NE 2nd Ave., Miami, FL 33137, 2017,” Eddie Arroyo (Born 1976 in Miami, FL)

“5825 NE 2nd Ave., Miami, FL 33137, 2017,” Eddie Arroyo (Born 1976 in Miami, FL)

“No último ano e meio – um tempo inegavelmente intenso e polarizado para os Estados Unidos – fizemos centenas de visitas a estúdios. Enquanto frequentemente encontramos emoções mais intensas, eles foram direcionados para a experimentação pensativa e produtiva, uma revisão do self e da sociedade, além das estratégias políticas e estéticas para a sobrevivência. Embora grande parte do trabalho aqui apresentado esteja impregnado de preocupações sociopolíticas, o efeito cumulativo é ilimitado e promissor”, afirmaram as curadoras Jane Panetta e Rujeko Hockley em comunicado à imprensa.



As principais questões e abordagens da exposição incluem a exploração da história como um meio de reimaginar o presente ou o futuro; uma profunda consideração de raça, gênero e eqüidade; e explorações da vulnerabilidade do corpo. Preocupações com a comunidade aparecem no conteúdo e engajamento social do trabalho e também nas formas como os artistas navegam pelo mundo. Muitos dos artistas cujos trabalhos aparecem no programa enfatizam a fisicalidade de seus materiais, seja em esculturas montadas a partir de objetos descartados, pinturas pesadamente trabalhadas ou desenhos minuciosamente detalhados.

“Enquanto estávamos organizando esta exposição, surgiram debates mais amplos na esfera pública no museu, que se tornou o local e o tema do protesto, como tem sido em toda a sua história. Fundamental para a identidade do Whitney é a sua abertura ao diálogo, e as conversas que ocorreram aqui e em todo o país tornaram-se uma lente produtiva através da qual sintetizamos o nosso próprio olhar, pensamento e auto-questionamento”, acrescentam as curadoras.

A Whitney Biennial surgiu em 1932 através da fundadora do museu, Gertrude Vanderbilt Whitney. Sendo realizada continuamente até agora, a bienal se tornou a exposição mais antiga do país a mapear os últimos desenvolvimentos da arte americana.

A Whitney Bienal 2019 está em cartaz até 22 de setembro de 2019, no Museu Whitney de Arte Americana, em Nova York.

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