A bienal de arte contemporânea acontece entre 18 de setembro e 5 de janeiro, sob o título “Là où les eaux se mêlent”
A edição de 2019 da Bienal de Lyon está de mudança para uma área de 29 mil m². Com curadoria do Palais de Tokyo, a bienal foi imaginada como uma vasta paisagem de topografia desigual e climas instáveis. A Bienal de Lyon é considerada um dos principais eventos de arte contemporânea do mundo e sua 15ª edição se espalha pela região metropolitana de Lyon e região.
Esta é a primeira vez que o evento ocupará o espaço pós-industrial de uma antiga fábrica da Fagor, no distrito de Gerland – um local histórico e emblemático. A fábrica, que funcionou ali entre 1945 e 2015, estava entre as últimas grandes fábricas nos limites da cidade. A partir de setembro, o vasto espaço abandonado abrigará um sistema de interações políticas, poéticas, estéticas e ambientais através de obras de cinquenta artistas de todas as gerações e de muitas nacionalidades, selecionados pelos curadores do Palais de Tokyo.
A bienal também ocupará seu local habitual, o Musée d’Art Contemporain de Lyon. Os artistas serão convidados a fazer trabalhos específicos para cada local que utilizem o legado e a arquitetura da fábrica, além de seu próprio contexto socioeconômico. O tema da exposição gira em torno do conceito de ecossistema.
Sob o título “Là où les eaux se mêlent” (em tradução livre, “Onde a água se junta com outras águas”), referência a um poema de Raymond Carver, a exposição será liderada pela diretora artística Isabelle Bertolotti e pela equipe de curadores do Palais de Tokyo , compreendendo Adélaïde Blanc, Daria de Beauvais, Yoann Gourmel, Matthieu Lelièvre, Vittoria Matarrese, Claire Moulène e Hugo Vitrani.
“Jardins fantásticos, criaturas híbridas, buquês de histórias epífitas, fragrâncias sintéticas e máquinas mitológicas, mas também cores, cristais e canções que poderiam ser destinados tanto a nós seres humanos quanto a nossos contemporâneos: plantas, animais, minerais, respirações e químicas, ondas e bactérias, são apenas alguns dos ingredientes que compõem as paisagens desta 15ª Bienal de Lyon ”, disse a equipe curatorial em um comunicado. “Esta edição – um reflexo da nossa abordagem curatorial coletiva, baseada na discussão e colegialidade – procura nutrir encontros fortuitos e conexões inesperadas entre obras de arte especialmente produzidas em colaboração com as forças vitais da área metropolitana, região de Auvergne-Rhône-Alpes e cidade de Lyon”.
Confira a lista completa dos artistas participantes:
Rebecca Ackroyd
Isabelle Andriessen
Jean-Marie Appriou
Felipe Arturo
Bianca Bondi
Malin Bülow
Bureau Des Pleurs
Stéphane Calais
Nina Chanel Abney
Gaëlle Choisne
Yu-cheng Chou
Morgan Courtois
Daniel Dewar & Gregory Gicquel
Khalil El Ghrib
Escif
Jenny Feal
Thomas Feuerstein
Julieta García Vazquez & Javier Villa De Villafañe
Petrit Halilaj
Dale Harding
Holly Hendry
Karim Kal
Bronwyn Katz
Sam Keogh
Lee Kit
Eva L’hoest
Mire Lee
Yona Lee
Renée Levi
Minouk Lim
Lyl Radio
Taus Makhacheva
Léonard Martin
Gustav Metzger
Nicolas Momein
Shana Moulton
Simphiwe Ndzube
Josèfa Ntjam
Fernando Palma Rodriguez
Le Peuple Qui Manque
Thao-nguyen Phan
Abraham Poincheval
Stephen Powers
Philippe Quesne
Marie Reinert
Megan Rooney
Pamela Rosenkranz
Ashley Hans Scheirl & Jakob Lena Knebl
Aguirre Schwarz
Stéphane Thidet
Nico Vascellari
Trevor Yeung
Pannaphan Yodmanee
Victor Yudaev
Mengzhi Zheng
15ª Bienal de Lyon
De 18 de setembro a 5 de janeiro de 2020