Tela “Girassóis” de Vincent van Gogh é considerada muito frágil para viajar

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Aos 130 anos, uma das famosas pinturas de girassóis em um vaso de Vincent van Gogh se tornou delicada demais para continuar em turnê pelo mundo e terá que ficar em casa em Amsterdã.

Uma equipe internacional de especialistas que trabalha no Museu Van Gogh, em Amsterdã, confirmou a fragilidade de uma das pinturas pós-impressionistas do artista. De acordo com o diretor do museu, Axel Rueger, a icônica Girassóis (1889) de Vincent van Gogh encontra-se muito frágil para viajar novamente.

A pintura de 130 anos está no estúdio de conservação do museu desde o início de janeiro e os esforços de pesquisa e restauração devem se estender até o final de fevereiro. Um estudo semelhante a uma “varredura de corpo inteiro” da pintura revelou que as camadas de terra e tinta parecem estáveis, mas altamente sensíveis a mudanças na umidade e temperatura, bem como vibrações.

Dada a condição “estável, mas vulnerável” de Girassóis, os especialistas recomendam deixa-la o mais quieta possível. “Por isso, é importante que a pintura seja movida minimamente e que seja exibida em um clima estável”, disse Rueger ao The Telegraph.

Girassóis é uma das sete pinturas de girassol que Van Gogh produziu durante sua permanência na cidade de Arles, no sul da França, no final do século XIX. Cinco delas estão em exibição pública em todo o mundo e podem ser vistas no Museu de Arte de Filadélfia nos EUA, no Neue Pinakothek em Munique, no Museu de Arte Seiji Togo Memorial Sompo Japão Nipponkoa no Japão e na Galeria Nacional em Londres.

“A partir de agora, este destaque da nossa coleção ficará em casa, em Amsterdã”, acrescentou Rueger, “disponível para que os visitantes a vejam todos os dias do ano”.

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