LOVE IS CALLING é a segunda obra de Kusama a entrar para a coleção da instituição e estará em exibição no segundo semestre de 2019
O Instituto de Arte Contemporânea / Boston anunciou recentemente a aquisição de LOVE IS CALLING (2013), de Yayoi Kusama, uma das 20 Infinity Mirror Rooms da artista. LOVE IS CALLING é um dos ambientes psicodélicos mais imersivos de Kusama e apresenta esculturas infláveis com cores vívidas, semelhantes a tentáculos, cobertas com as bolinhas tão peculiares da artista e envoltas em uma sala espelhada que cria a ilusão de espaço infinito. É a segunda obra de Kusama a entrar na coleção, juntamente com um trabalho sobre papel de 1953, de formas orgânicas, pontos e cores – elementos característicos do seu trabalho.
A obra foi adquirida através de doações de Barbara Lee; Coleção de Arte de Barbara Lee por Mulheres; Fotene e Tom Coté; Hilary e Geoffrey Grove; Vivien e Alan Hassenfeld; Jodi e Hal Hess; Barbara H. Lloyd; e um doador anônimo.
“LOVE IS CALLING mostra a amplitude do vocabulário visual de Kusama – desde suas bolinhas e esculturas suaves, cores brilhantes e a palavra falada até reflexos infinitos e ilusões de espaço e personalidade”, disse a diretora do ICA, Jill Medvedow. “Somos muito gratos aos nossos patronos, que tornaram possível essa aquisição, e esperamos compartilhar essa experiência imersiva com nossos visitantes nos próximos anos”.
ASSISTA AO TRAILER DE INFINITY, DOCUMENTÁRIO SOBRE YAYOI KUSAMA
“Ao longo de uma carreira de seis décadas, Kusama moldou indelevelmente alguns dos movimentos artísticos mais importantes do século XX, incluindo o minimalismo, a arte pop e a arte feminista e performática”, disse Eva Respini, curadora chefe da ICA em Barbara Lee. “LOVE IS CHALLING é a maior sala de espelhos do gênero mantida na coleção de um museu norte-americano e uma das realizações artísticas mais significativas de Kusama. Estamos muito felizes que a ICA seja sua nova casa”.
Através desta instalação, Kusama oferece aos visitantes a oportunidade de experimentar sua noção do infinito. À medida é percorrida, ouve-se uma gravação de Kusama recitando um poema de amor em japonês, reproduzido continuamente. Explorando temas perenes, incluindo a vida e a morte, o poema escrito pela própria artista expressa com pungência a sua esperança de espalhar uma mensagem universal de amor através de sua arte.