Além de Modigliani, que encabeça a lista, o ranking conta com obras de Van Gogh, Picasso e Basquiat, entre outros
Embora o cenário dos leilões não tenha demostrando o mesmo sucesso de 2017, quando Salvator Mundi, de Leonardo da Vinci, foi vendido por US$ 450,3 milhões, os 20 lotes mais caros deste ano mostraram um mercado saudável que continuou produzindo novos recordes para grandes artistas. Isso, apesar de muitos lotes de destaque terem sido vendidos em apenas alguns lances.
Os colecionadores disputaram pinturas, móveis e coisas efêmeras da coleção de Peggy e David Rockefeller, que acumulou US $ 832,6 milhões em vendas – o máximo para um acervo em toda a história de leilões. Os colecionadores asiáticos continuaram a ingressar no mais alto escalão do mundo dos leilões, assegurando grandes obras nas vendas em Nova York e comprando grandes lotes durante as vendas em Hong Kong e Pequim.
Ao mesmo tempo em que há muito alarde, a lista abaixo também serve como um lembrete de que as maiores histórias do ano podem às vezes ser obscurecidas ao ordenar os resultados de um ano estritamente em termos de preço pago. “Past Times” (1997), de Kerry James Marshall, foi arrematado por US$ 21,1 milhões, fazendo dele o artista negro vivo mais caro, mas esse trabalho não figurou entre as 50 melhores do ano. E Jenny Saville se tornou a artista feminina mais cara, quando uma obra dela foi vendida por US $ 12,4 milhões, mas esse lote não conseguiu chegar ao Top 100.
Abaixo, os 20 maiores lotes do leilão do ano.
$157,159,000
Amedeo Modigliani, Nu Couché (Sur Le Côté Gauche), 1917
Sotheby’s New York, May 14, 2018
Os adorados nus reclinados de Amadeo Modigliani raramente vão à leilão, então quando o criador de cavalos irlandês John Magnier consignou o maior valor já feito à Sotheby’s, a casa de leilões fez uma estimativa de US$ 150 milhões – a mais alta já atribuída a um trabalho na história de leilões.
Os lances que se esperavam dos colecionadores asiáticos não se materializaram, entretanto, e o trabalho não conseguiu encontrar um concorrente nos telefones e na sala de vendas. A obra foi para o único lance irrevogável organizado antes da venda. Ainda assim, o Modigliani foi a coisa mais cara já vendida na Sotheby’s e a quarta obra mais cara já vendida em leilão.
$115,000,000
Pablo Picasso, Fillette à la corbeille fleurie, 1905
Christie’s New York, May 8, 2018
$91,875,000
Edward Hopper, Chop Suey, 1929
Christie’s New York, November 13, 2018
$90,312,500
David Hockney, Portrait of an Artist (Pool with Two Figures), 1972
Christie’s New York, November 15, 2018
$85,812,500
Kasimir Malevich, Suprematist Composition, 1916
Christie’s New York, May 15, 2018
$84,687,500
Claude Monet, Nymphéas en fleur, ca. 1914–17
Christie’s New York, May 8, 2018
$80,750,000
Henri Matisse, Odalisque couchée aux magnolias, 1923
Christie’s New York, May 8, 2018
$71,187,500
Constantin Brâncuși, La jeune fille sophistiquée (Portrait de Nancy Cunard), 1932
Christie’s New York, May 15, 2018
$68,937,504
Willem de Kooning, Woman as Landscape, ca. 1954–55
Christie’s New York, November 13, 2018
$69,435,900 (£49,827,000)
Pablo Picasso, Femme au béret et à la robe quadrillée (Marie-Thérèse Walter), 1937
Sotheby’s London, February 28, 2018