A organização supervisiona a exposição internacional da cidade e a representação do país na Bienal de Veneza, outros projetos
O colecionador de arte brasileiro José Olympio da Veiga Pereira foi nomeado o novo presidente da Fundação Bienal de São Paulo, que organiza a Bienal de São Paulo, entre outros projetos. Seu mandato tem duração de dois anos, podendo ser reeleito para mais dois. Ele toma posse em 2 de janeiro de 2019, com o objetivo de ampliar a conexão da Bienal com a cidade, bem como com seu público variado e com instituições internacionais.
A organização vai supervisionar a 33ª Bienal de São Paulo, com inauguração em 2020, além da representação do Brasil na 58ª Bienal de Veneza, no próximo ano, e na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, também em 2020.
O presidente eleito inicia seu mandato com um Conselho de Administração totalmente renovado, formado por Andrea Pinheiro, Ana Paula Martínez, Fernando Schuler, Lucas Melo, José Francisco Pinheiro Guimarães e Luiz Lara. Seu vice-presidente será Marcelo Mattos Araujo, membro da diretoria da Bienal desde junho de 2010, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Museus e ex-secretário de Cultura do Estado de São Paulo.
José Olympio sucede a João Carlos de Figueiredo Ferraz (2017-18), Luis Terepins (2013-16) e Heitor Martins (2009-12) e assume a presidência de uma instituição sustentável, transparente e financeiramente independente, resultado de um processo de fortalecimento institucional que começou há dez anos.
Presidente do Credit Suisse no Brasil, Jose Olympio é conhecido como um dos mais importantes colecionadores de arte no Brasil, e possui uma coleção de arte moderna e contemporânea de mais de 2.000 obras. É membro dos conselhos do Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro e faz parte do conselho de administração do Museu de Arte Moderna de Nova York e do New Museum, em Nova York, bem como da Tate Modern, em Londres.
Segundo José Olympio, “a Fundação Bienal desempenha um papel importante na divulgação da arte no Brasil e no mundo. Diferente da Bienal de Veneza e de outras bienais de arte voltadas para especialistas, a Bienal de São Paulo recebe tanto profissionais quanto aqueles não familiarizados com arte, ou que têm ali seu primeiro contato com uma instituição de arte – sendo este último o maior público, dentre os mais de 700 mil visitantes”.