Nesta primeira metade do ano, as vendas em leilões totalizaram US$ 8,45 bilhões, um aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano anterior
A Artprice divulgou seu relatório regular sobre o primeiro semestre de 2018 sobre as vendas do mercado de arte. A soma dos negócios contabilizou US$ 8,45 bilhões em vendas totais em leilão, com a Christie’s e a Sotheby’s faturando sozinhas US$ 5,2 bilhões, ou 61,5% desta fatia do mercado. Isso confirma o crescimento do mercado de arte, dando sequência ao aumento do primeiro semestre de 2017 (+ 9%) e a confirmação no segundo semestre de 2017 (+ 32%).
Qual o comportamento do ano de 2018 em relação ao desempenho dos anos recentes? Segundo a Artprice, houve um aumento de 18% no volume em dólares, contra um aumento de 2,5% no volume de peças, que em todo o mundo alcançou chegou a 262.000 lotes.
Esses números gerais sugerem uma grande expectativa para 2018. O total deste primeiro semestre (H1) coloca 2018 em quarto lugar entre os últimos 11 anos, mapeados pela Artprice.
A Artprice também mapeia os 20 principais artistas por volume de vendas. Picasso, Monet e Warhol não são surpresa nos primeiros lugares, mas o mercado está cada vez mais familiarizado com a posição de destaque de Jean-Michel Basquiat.
Os US$ 154 milhões alcançados por Zao Wou-ki são dignos de nota, em consideração ao seu apelo internacional. Outros artistas chineses na lista, como Qi Baishi e Zhang Daqian, têm posições fortes porém não atingem colecionadores em ambos os hemisférios.
Gerhard Richter permanece na lista apesar de uma queda substancial no volume de vendas, especialmente por seus trabalhos mais reconhecidos. David Hockney chegou a uma posição logo abaixo dele. Seus preços médios são notavelmente próximos, levando em conta que representam dois artistas octogenários vivos.
A única mulher do ranking é Yayoi Kusama, ocupando a 20ª posição com um volume de US$ 61 milhões em vendas, cerca de apenas 10% do total alcançado por Picasso, o primeiro da lista.