Especial do The Art Newspaper listou o Top 10 de diversas categorias de exposição ao redor do mundo
Entre as categorias listadas pela publicação, estão mostras de arte asiática, moderna, pós-impressionista, clássica, contemporânea e exposições temáticas.
Foram consideradas tanto exposições com entrada gratuita quanto pagas, espalhadas ao redor do mundo. Londres, Paris e Nova York, as três cidades do globo que mais atraem visitantes aos seus inúmeros museus, ganharam rankings exclusivos.
O Brasil também aparece em alguns destes Top 10. A exposição “Mondrian and De Stijl”, que ocupou o CCBB do Rio de Janeiro, aparece em segundo lugar no Top 10 de Arte Pós-Impressionista e Moderna e “The Human Figure in MASP Collection”, também no CCBB do Rio, foi a quarta exposição temática mais visitada do mundo, atraindo quase 218 mil visitantes.
No ranking de arte contemporânea, outra exposição do CCBB do Rio surge, desta vez em oitavo lugar: “Los Carpinteros: Vital Object”, em cartaz entre maio e agosto de 2017, atraiu uma média de 4.450 visitantes diários.
Top 10: Arte Contemporânea
As exposições da Saatchi Gallery são presença constante nesta lista, provando que as críticas ruins e a apatia geral do mundo da arte não são barreiras para a criação de passos significativos no Chelsea. Os 7.509 visitantes diários de “Painters’Painters” enfraquecem esta convicção.
Ao contrário dos programas gratuitos da Saatchi, aqueles que cobram taxas de ingresso dão uma indicação precisa da popularidade de determinados artistas. Por isso, não é surpresa ver Bill Viola e Yayoi Kusama, duas figuras onipresentes internacionalmente, atraindo números enormes.
Mas o título de artista mais popular do ano deve ir para David Hockney: sua exposição na Tate Britain atraiu cerca de 478 mil visitantes pagando apenas pela sua exposição – e mais 621 mil no Centre Pompidou, com um ingresso que fazia parte da entrada geral. Isso significa que, nas duas cidades, cerca de 1,1 milhão de pessoas compraram os ingressos para ver sua retrospectiva.
Top 10: Old Masters
Os japoneses têm um interesse insaciável pela arte européia desde o século 15 ao início do século 19. Por isso, não é de se surpreender que as três exposições mais concorridas desta categoria tenham sido realizadas em Tóquio, com “Bruegel’s The Tower of Babel” no topo.A exposição na capital japonesa mostrou uma reprodução ampliada da pintura original, para que os visitantes pudessem ver mais de perto as centenas de figuras minúsculas retratadas no trabalho.
Claro, não importa onde no mundo, nomes de certos artistas são a certeza de atrair as multidões: Vermeer e Caravaggio, no Louvre, são a prova disso. Mas, ao mesmo tempo, houveram surpresas: além de especialistas ou moradores locais, alguém mais já havia ouvido falar em Giovanni dal Ponte ou Cristóbal de Villalpando?