Ai Weiwei pela primeira vez em solo brasileiro

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O artista e ativista chinês visitou museus, participou de um jantar e conheceu o centro de São Paulo

Em sua primeira visita ao Brasil, Ai Weiwei causou furor por onde passou. O artista e ativista chinês esteve na Oca, no Parque do Ibirapuera, acompanhado de Marcello Dantas, curador da Japan House, de olho em um possível lugar para abrigar uma futura exposição sua na cidade.

Weiwei também participou de um jantar com convidados do presidente do Masp, Heitor Martins, oferecido em sua casa. Lá, o artista bateu um papo informal com os presentes, falando especialmente sobre a sua relação atual e o seu engajamento com o cenário atual dos refugiados de várias partes do mundo

Ai Weiwei e Ricard Akagawa durante jantar oferecido por Heitor Martins

Ai Weiwei e Ricard Akagawa durante jantar oferecido por Heitor Martins

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O artista veio ao Brasil acompanhado de seu filho Ai Lao, de oito anos, e seu sobrinho Cai Luke. Durante sua permanência em São Paulo, Weiwei visitou ainda diversos lugares do centro da cidade, fotografou o Copan, visitou o Teatro Oficina onde encontrou Zé Celso, comeu torresmo, esteve no ateliê dos Irmãos Campana e foi a um jogo do Palmeiras no Allianz Parque. Tudo isso documentado por ele mesmo em sua conta do Instagram.

Arte e ativismo político

Polêmico e engajado na luta pelos direitos humanos na China, Ai Weiwei permaneceu preso durante três meses pelo governo, em 2011. Depois de libertado, teve seu passaporte cassado e ficou em prisão domiciliar até 2015, quando recuperou seus documentos.

Atualmente, seu olhar tem se voltado às questões ligadas à crise dos refugiados na Europa. Seu filme, “Human Flow”, é um documentário sobre esta a situação e atualmente concorre no Festival de Cinema de Veneza. O filme será exibido no Brasil a partir de outubro, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

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