Contemporâneo de Andy Warhol, Roy Lichtenstein e Claes Oldenburg, Rosenquist morreu na sexta-feira em Nova Iorque
James Rosenquist, um titã da arte pós-guerra norte-americana, cujas raízes como pintor de outdoors lhe permitiram pintar amálgamas vivas do Pop em uma escala muitas vezes vertiginosa, faleceu aos 83 anos. A causa da morte não foi revelada.
Nascido em 29 de novembro de 1933 na Dakota do Sul, Rosenquist mudou-se para Nova York em 1955, iniciando sua carreira como pintor de cartazes publicitários. Depois, se estabeleceu em uma oficina no sul de Manhattan para trabalhar em suas próprias criações – onde continuou aplicando a estética publicitária.
Contemporâneo de Andy Warhol, Roy Lichtenstein e Claes Oldenburg, James Rosenquist deixa trabalhos em pintura, desenho, colagem, serigrafia e vídeo que estão representados em várias coleções e museus internacionais, como o Guggenheim Museum Bilbao, Museum of Modern Art, Whitney Museum of American Art e a Coleção Berardo.
Entre as obras mais conhecidas estão “President Elect”, criada no começo dos anos 1960 e na qual representa John F. Kennedy; e “F-111”, painel em grande escala com um bombardeiro da guerra do Vietnã que mede nada menos do que 3,05 x 26,21 metros.
Além de sua residência em Nova York, Rosenquist também passou muitos de seus últimos anos na Flórida. Em 2009, um incêndio destruiu seu estúdio e inúmeras de suas obras. No mesmo ano escreveu, ao lado do autor David Dalton, uma autobiografia chamada “Painting Below Zero: Notes on a Life in Art”, que lembrou sua “vida dupla” nos anos 50, pintando outdoors e projetando vitrines para “Bonwit Teller, Tiffany’s e Bloomingdale’s” de dia, enquanto fazia sua arte à noite.
Com dezenas de exposições de seus trabalhos, Rosenquist criou um tesouro de obras-primas. O artista deixa trabalhos em pintura, desenho, colagem, serigrafia e vídeo que estão representados em várias coleções e museus internacionais, como o Guggenheim Museum Bilbao, Museum of Modern Art, Whitney Museum of American Art e a Coleção Berardo.