Art Basel Hong Kong acontece até dia 25 de março e representa um intercâmbio entre o mercado de arte oriental e ocidental
Mais uma vez, Hong Kong recebe sua edição da Art Basel, reunindo artistas, curadores e galerias do mundo todo aos grandes representantes da Ásia e Ásia-Pacífico. Com um total de 242 galerias de 34 países, a feira é um evento grandioso que apresenta pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo, instalação e arte de rua.
Art Basel Hong Kong incentiva a interação entre representantes do mercado da arte de diferentes nacionalidades com a região da Ásia – que representa metade das galerias participantes, promovendo a arte emergente com espaços dedicados exclusivamente a ela. Sob essa lógica convivem setores diversos como “Insight”, dedicado à arte asiática e que apresenta 27 propostas curatoriais, oito dos quais inéditas no evento, e “Discoveries”, onde 25 galerias expõem trabalho de artistas contemporâneos emergentes.
Hong Kong celebra esta quinta edição com a participação de galerias brasileiras: Nara Roesler, Bergamin & Gomide, Fortes D’Aloia & Gabriel e Casa Triângulo no setor principal e Athena Contemporânea no setor “Discoveries” – apresentando Vanderlei Lopes – marcam presença na feira.
“Este é um ano marcante para a feira”, disse o diretor global da Art Basel, Marc Spiegler, refletindo sobre os cinco anos desde que sua feira comprou a Art HK, que na época também já tinha cinco edições. Muitas galerias se mudaram para ou se expandiram na cidade desde então e a própria feira tem visto aumentar seu número de visitantes – de 20.000 em 2008 para 70.000 em 2016.
“Não creio que algum de nós imaginou que a feira ganharia tanta atenção, tão rapidamente”, disse Spiegler. E pela amostra durante o preview para convidados, esta atenção cada vez mais rapidamente se transforma em vendas.
Entre as primeiras operações, David Zwirner emplacou duas pinturas de Luc Tuymans por US$ 1,5 milhão cada logo na primeira hora da feira. Hauser & Wirth também relatou algumas vendas de sete dígitos, incluindo uma pintura em grande formato de Mark Bradford, vendida nas primeiras horas do evento, além de uma pintura de Philip Guston de 1964 e uma pintura de Frank Auerbach de 1982.