O programa de 2017 gira em torno do “ver e ser visto”, assim como uma feira de arte, afirma a curadora Cecilia Alemani
A Frieze anunciou os artistas participantes e o foco histórico da próxima edição da Frieze Projects em Nova York, que acontece entre 5 e 7 de maio na Randall1s Island. O programa de exposições e eventos, que inclui obras comissionadas, será organizado pelo sexto ano consecutivo pela curadora Cecilia Alemani, que também está à frente do pavilhão italiano na Bienal de Veneza de 2017 e da diretoria da High Line Art em Nova York . Obras inéditas foram encomendados aos artistas Dora Budor, Elaine Cameron-Weir e Jon Rafman, enquanto os artistas Ryan McNamara e Adam Pendleton participarão do tributo histórico, que a cada ano homenageia um espaço ou evento artístico pioneiro.
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Budor, Cameron-Weir e Rafman criarão uma série de instalações site-specifics voyeuristas, enquanto McNamara e Pendleton exibirão novas performances. As exposições e performances acontecem em paralelo à Frieze.
Cecilia Alemani na High Line
A Frieze Projects também está prestando homenagem à Galleria La Tartaruga, um espaço de artes experimental ativo em Roma, em meados do século XX. Haverá uma reestruturação de dois projetos presentes na influente exposição de 1968, “Il Teatro delle Mostre” (Teatro de Exposições) [, do falecido artista Fabio Mauri e Giosetta Fioroni.
“Para a sexta edição da Frieze Projects em Nova York, convidamos um grupo de artistas internacionais para criar instalações, performances e ações sutis que brincam com a relação entre o ato de ver e ser visto”, disse Alemani. “Não há lugar melhor do que a feira para olhar as pessoas e a arte – e ser visto em troca. Os projetos deste ano nos fazem conscientes desta dinâmica, revelando a tensão entre o exibicionismo e o voyeurismo”.
