Mesmo em um ano austero, os grandes leilões garantiram suas vendas espetaculares
No balanço final do ano, pode-se dizer que 2016 foi de consolidação e de retorno à normalidade e, embora o volume de vendas tenha sido menor do que em 2015, os grandes leilões noturnos de Nova York e Londres não passaram desapercebidos. O portal artnet resumiu os grandes destaques do ano:
As compras de US$ 98 milhões de Yusaku Maezawa em Nova York
Em maio, o multimilionário japonês deixou este montante em apenas dois dias, nos leilões da Christie’s e Sotheby’s. Entre suas aquisições, estavam uma obra de Basquiat de US$ 57 milhões e uma de Christopher Wool de US$ 13,9 milhões
Obra de US$ 81 milhões, de Claude Monet, se torna a mais cara vendida em leilões durante o ano
Um comprador anônimo, por telefone, arrematou a tela durante o leilão de novembro da Christie’s.
Grande ano para Adrian Gehnie
O pintor figurativo romeno foi, sem dúvida, a revelação dos leilões de 2016. O destaque fica por conta de “Nickelodeon” (2008), arrematado por US$ 9 milhões na Christie’s de Londres em outubro, quadruplicando seu preço inicial estimado.
Recorde de David Hockney
O octogenário artista britânico estabeleceu um novo recorde na Sotheby’s de Nova York em novembro, quando “Woldgate Woods 24, 25 and 26 October” (2006) foi vendida por US$ 11,7 milhões.
Ascensão meteórica de Njideka Akunyili Crosby
Em setembro, um de seus trabalhos foi arrematado por US 93.750 na Sotheby’s, então a expectativa era modesta quando “Drown” (2012) apareceu no leilão de arte contemporânea da Sotheby’s de Nova York em novembro. Depois de uma disputa entre seis compradores, a obra triplicou sua estimativa de preço e foi arrematada pelo valor surpreendente de US$ 1,1 milhão.
Willem de Kooning duplica seu recorde anterior
A tela “Untitled XXV” (1977) foi vendida na Christie’s de Nova York em novembro por US$ 66,3 milhões, quebrando seu próprio recorde anterior e superando a expectativa inicial de preço de US$ 40 milhões
Phillips vende um Roy Lichtenstein danificado por US$ 21,5 milhões
Valorizando a história da tela, que foi cortada por um visitante durante exposição no austríaco Kunsthaus Bregenz, a Phillips conseguir vender a obra restaurada a um comprador por US$ 21,5 milhões durante o leilão de arte contemporânea e do século 20, em novembro
Sotheby’s vende a segunda obra mais cara de Edvard Munch
“Girls on the Bridge”(1902) tornou-se a segunda obra mais cara do artista norueguês vendida em leilão, quando foi arrematada por US$ 54,2 milhões por um comprador anônimo na venda de obras modernas e impressionistas da Sotheby’s em novembro