A Bienal de São Paulo, reconhecida internacionalmente, fechou as portas no último domingo, recebendo cerca de 900 mil pessoas durante sua exibição
Em cartaz desde o feriado de 7 de setembro, a 32ª Bienal de São Paulo encerrou suas atividades no último domingo (11/12), tendo recebido ao longo de sua duração cerca de 900 mil visitantes – uma média não alcançada desde 2004.
Com curadoria de Jochen Volz e co-curadoria de Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México), a mostra aconteceu sob o tema “Incerteza Viva”, usando a arte para colocar em discussão questões profundas da humanidade, como mudanças climáticas, contrastes culturais, polarizações políticas, migrações em massa e desastres ecológicos.
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No total, 81 artistas e coletivos, sendo a maioria mulheres, apresentaram cerca de 340 obras, neste evento que é considerado referência nas artes plásticas em toda a América Latina.
A Bienal teve como inspiração um jardim, dentro do qual os temas e ideias propostos conseguem se entrelaçar livremente. O objetivo foi tornar a visualização mais acessível, ajudando o público a refletir. Dando continuidade ao programa de itinerâncias realizado desde a 29ª Bienal, a 32ª Bienal terá recortes exibidos em pelo menos 12 cidades brasileiras em 2017. As exposições serão realizadas em conjunto com instituições parceiras em cada cidade. Itinerâncias internacionais já estão confirmadas na Colômbia, no Chile e em Portugal.