Escultora britânica Helen Marten leva o Prêmio Turner 2016

0

Ao longo de 32 anos de existência, o Turner Prize celebra um artista de origem britânica que se destacou no ano anterior

Na última segunda-feira, o mundo das artes se reuniu na Tate Modern para discutir a xenofobia e a intolerância e para celebrar a escultora Helen Marten como a ganhadora do Prêmio Turner deste ano.

Marten, de 31 anos, impressionou os juízes com suas esculturas de materiais incomuns, descritas pelo júri como “uma contribuição excepcional para o desenvolvimento contínuo da arte visual contemporânea”.

O júri, presidido pelo diretor da Tate Britain, Alex Farquharson, destacou as “qualidades poéticas e enigmáticas” de uma obra que convida o público a “considerar elementos familiares como se fossem observados pela primeira vez”.

Helen Marten. Night-blooming genera, 2015

O Prémio Turner, no valor de 25.000 libras, foi instituído pela Tate Britain para “promover o debate público” em torno da expressão artística, e distingue, desde 1984, um artista radicado no Reino Unido, com menos de 50 anos, que tenha apresentado um projeto próprio, nos 12 meses anteriores. A lista de vencedores dos prêmios anteriores incluem nomes como Damien Hirst e Tracey Emin.

Helen Marten foi distinguida em particular pelas exposições na Bienal de Arte de Veneza, em 2015, e na galeria nova-iorquina Greene Naftali, “Brood and Bitter Pass”.

Representada no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), Helen Marten esteve presente nas feiras de arte contemporânea de Kassel (2014) e Zurique (2012), no Palais de Tokyo, em Paris (2012), e na Serpentine Gallery, London (2011).

No ano passado, um projeto de reabilitação de casas populares em Liverpool justificou a atribuição do prêmio ao atelier de arquitetura Assemble.

Share.

Leave A Reply