Megaexposição de arte contemporânea a céu aberto marca reabertura do espaço ao carioca. Primeira edição da mostra, com grandes nomes , vai até 18 de dezembro
Um dos mais belos cartões postais do Rio de Janeiro se transformará em um grande museu aberto com obras modernas e contemporâneas durante 30 dias. “Marina Monumental – Arte na Marina da Glória” marca a devolução desse espaço público ao carioca após o período dos Jogos Olímpicos. A exposição acontece entre 19 de novembro e 18 de dezembro, reunindo trabalhos de grandes dimensões de 19 artistas, e tem entrada gratuita.
No “Marina Monumental”, o visitante poderá apreciar grandes obras em um espaço amplo e público, com a vantagem de estarem ‘emolduradas’ por uma das paisagens naturais mais incríveis do mundo. Os trabalhos terão como pano de fundo a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, além dos Jardins do Parque do Flamengo, com sua natureza única e vigorosa”, descreve o francês Marc Pottier, curador da mostra, que vive e trabalha entre o Rio e Paris.
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A primeira edição do projeto, que entra para o calendário definitivo da Marina da Glória, destaca-se por sua diversidade cultural, ao reunir obras de artistas de quase todas as regiões do país, representando estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Brasília, Alagoas e Pará – e muitos deles já tendo passado por bienais internacionais. Segundo ressalta Pottier, os visitantes terão a oportunidade de vivenciar projetos semelhantes, e de sucesso internacional, como as exposições de esculturas no Jardim des Tuileries de Paris, durante a FIAC, ou no Hyde Park, em Londres, durante a FRIEZE.
Obras de artistas de diferentes gerações ocupam as áreas internas e externas do espaço, como as monumentais “Cubo Azul”, de Franz Weissmann, “Elipse # 07’’, de Artur Lescher, “Rapsódia Americana’’ e “Catedral’’, de Delson Uchôa e “Bacias & Espelhos”, de Zemog, A ocupação conta ainda com trabalhos de Amilcar de Castro e Almandrade, Frida Baranek, Galeno , Paulo Vivacqua, Giovani Caramello, Flavio Cerqueira, André Azevedo, Henrique Oliveira, Antonio Bokel, Ursula Tautz, Luiz Philippe Carneiro de Mendonça, Ivani Pedrosa e Manfredo de Souzanetto, entre outros.
Além de exposições, a ocupação cultural do espaço deve se estender a outras áreas artísticas. A ideia é abrigar eventos no jardim de Burle Marx, que passa atualmente por restauração, com previsão de entrega em fevereiro.