O artista e ativista chinês, que viveu em Nova York na década de 1980, volta a cidade em quatro exposições individuais
Ai Weiwei ocupa Nova York em novembro, com quatro grandes exposições: duas na Mary Boone, uma na Deitch Projects e outra na Lisson. Tres delas, organizadas sob o título “Roots and Branches” apresentam esculturas inspiradas em árvores, enquanto a quarta incorpora roupas de refugiados abrigados em campos visitados pelo artista. Sua última exposição significativa na cidade foi uma retrospectiva no Brooklyn Museum em 2014.
Embora tivesse vivido em Nova York por alguns anos, Weiwei não pôde comparecer a muitas de suas populares exposições no país, já que permaneceu recluso na China depois de desentendimentos com o governo – o que resultou em ter seu passaporte confiscado por cerca de dois anos.
Talvez este seja um dos fatos que leve o artista a se identificar com a situação atual dos refugiados na Europa, uma causa que o artista tem defendido com veemência. “Ele se identifica com pessoas nestas situações desafiadoras, que não têm o apoio do Estado como os cidadãos convencionais”, disse Deitch. Sua recém-inaugurada galeria, por exemplo, vai exibir “Laundromat”, com peças roupas lavadas que foram abandonadas por refugiados, depois da polícia grega evacuar um campo improvisado na Macedônia, em maio deste ano.