Expandindo seus domínios, o Centre Pompidou planeja abrir seu terceiro museu satélite em Bruxelas, em um prédio Art Deco de mais de 100 mil m²
O Centro Pompidou anunciou uma parceria com Bruxelas com o intuito de para abrir um novo museu arte moderna e contemporânea na cidade até 2020.
Serge Lasvignes, presidente do museu de Paris, e Rudi Vervoort, governante da região de Bruxelas (que inclui dezenove municípios), assinaram um memorando que delineia os planos de transformar um antigo edifício local em um “hub cultural”.
O Centro Pompidou concordou em emprestar obras de arte de sua coleção de mais de 120.000 trabalhos, aconselhar a nova instituição em estratégias de aquisições e colaborar em programação. A primeira exposição será apresentada em 2018.
De acordo com os vários cenários projetados por Bruxelas, o Centre Pompidou satélite deverá atrair, anualmente, entre quinhentos mil e um milhão de visitantes. Espera-se também a criação de cerca de 72 postos de trabalho diretos, assim como entre 300 e 600 empregos indiretos.
“Este projeto oferece uma alavancagem para revitalizar toda a área, reconectando ambos os lados do canal, mas também é destinado a se tornar o carro-chefe cultural da região de Bruxelas”, disse Vervoort. Localizado a noroeste do centro da cidade, o museu ficará em frente ao canal de Molenbeek.
A ideia de criar um novo museu de arte contemporânea e moderna foi originalmente proposto em 2013; mais tarde, em 2015, o governo local comprou o edifício Art Deco de 112 mil m² que será destinado ao museu.
O Centro Pompidou é um dos centros de arte moderna e contemporânea mais importantes de todo o mundo, além de ser um dos museus mais visitados de França. Situado em Paris, tem também outro centro em Metz, França, cujo arquiteto Shigeru Ban ganhou um prêmio Pritzker em 2014, e um centro provisório em Málaga, Espanha.