Escultura ‘O Goleiro’, de Rubens Gerchman, passa a fazer parte do cenário da Praça JK

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Obra do artista plástico Rubens Gerchman venceu o Prêmio Arte e Monumento Brasil 2016 da Fundação Nacional de Artes

Foi inaugurada na manhã de sábado (27/8), na Praça Juscelino Kubitschek, no Centro de Niterói, a escultura em aço cortén “O Goleiro”. O trabalho do artista plástico Rubens Gerchman foi o vencedor do Prêmio Arte e Monumento Brasil 2016 da Fundação Nacional de Artes (Funarte). A passagem da tocha olímpica pela cidade foi o que motivou a escolha de Niterói como casa da obra de arte, que chegou na terça-feira (23). O objetivo da premiação é de criar legado de artes visuais em lugares públicos de grande circulação nas cidades por onde passou a chama dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Filha de Rubens e diretora do instituto que leva o nome do pai, Clara Gerchman contou que ele era um apaixonado por futebol. Gostava tanto que chegou a fazer mais de 100 obras sobre o assunto durante 50 anos. “O Goleiro” era um esboço feito nos anos 80 pelo artista e que saiu do papel para concorrer no concurso da Funarte.

“A proposta do prêmio e do artista é de arte urbana, de contato com o espectador. Queríamos um local de grande circulação, o que foi propiciado por essa proximidade com a saída da estação das barcas, com a UFF”, explicou.

Para a secretária de Urbanismo e Mobilidade, Verena Vicentini Andreatta, a obra tem importância porque une arquitetura, urbanismo e arte em um espaço público da cidade.

“Essa é a escultura de um grande artista plástico brasileiro. ‘O Goleiro’ representa esse momento olímpico que Rio e Niterói estão vivendo. Vem coroar esse momento, um gol de placa para cidade. E isso junto ao Caminho Niemeyer são dois grandes nomes das artes brasileiras unidos. É um privilégio para a cidade”, declarou.

Subsecretário Municipal de Planejamento Cultural, Kiko Albuquerque, lembrou que, coincidentemente, foi justamente um goleiro quem recentemente deu para a equipe de futebol o título olímpico: o goleiro que pegou o pênalti da Alemanha. Ele elogiou o local escolhido para a permanência da escultura.

“A estrutura veio entrar no circuito Teatro Popular, Centro Petrobrás de Cinema e o Museu de Arte Contemporânea. Existe uma tendência mundial de tirar a arte dos espaços fechados e levar para a rua. É mais uma obra de arte que o pessoal pode ver, pode esbarrar enquanto está em seu caminho”, comentou.

Publicado originalmente no “O Fluminense”, em 27/08/2016

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