Trabalhando no período pós-guerra britânico, desde a década de 1940 até a década de 1980, os artistas da “School of London” rejeitaram a preocupação da arte contemporânea com a abstração e o conceitualismo a favor da figura humana e da paisagem cotidiana.
Extraída principalmente da Tate, em Londres, a exposição “London Calling” ocupa o J. Paul Getty Museum até 13 de novembro, destacando o trabalho dos seis principais artistas que revolucionaram e revigoraram a pintura figurativa no final do século passado: Francis Bacon, Lucian Freud, Leon Kossoff, Michael Andrews, Frank Auerbach e R. B. Kitaj.
Com curadoria de Julian Brooks, Timothy Potts e Elena Crippa, esta é a primeira grande exposição em um museu americano que explora os líderes deste movimento como algo fundamental para a compreensão mais rica e complexa da pintura do século 20. A mostra inclui 80 pinturas, desenhos e gravuras.
“Ao perseguir a pintura como uma atividade que registra e revitaliza uma experiência sensorial intensa, estes artistas renderam a fragilidade e vitalidade da condição humana, traduzindo a vida em arte e reinventando a forma de como o seu ambiente pode ser representado”, afirma Brooks. “Os artistas da ‘School of London’ perseguiram obstinadamente a pintura figurativa, em um momento em que ela era considerada ultrapassada. Nas décadas recentes, o trabalho deles foi, com razão, reavaliado. É oportuno olhar para eles como um grupo e aprofundar a nossa apreciação pela sua contribuição”.
Com informações de Artdaily e Getty Museum