Obra de Picasso estabelece novo recorde em leilão da Sotheby’s

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A noite do leilão de Impressionismo e Arte Moderna na Sotheby’s de Londres, realizada nesta semana, totalizou US$ 98,95 milhões em vendas. Quase dois terços das obras oferecidas estavam fora do mercado por mais de 30 anos e 88,9% delas foram arrematadas.

A obra-prima “Femme Assise”, de Pablo Picasso, era a estrela indiscutível da noite e atingiu o preço recorde de US$ 63,6 milhões (£43.3m) – tornando-se a obra cubista mais cara vendida em leilões até hoje. Uma das poucas pinturas cubistas grandiosas que apareceu no mercado em décadas, “Femme Assise” (1909) permaneceu em uma coleção particular desde 1973, adquirida na época por £340,000.

Outro sucesso da noite foi um retrato de 1919 de Jeanne Hébuterne, musa do artista italiano Amadeo Modigliani, cujo preço final alcançou US$ 56,6 milhões, superando a estimativa inicial de US$ 41 milhões. A mesma obra havia sido comprada em 1986, na Christie’s, por £ 1,9 milhões.

Paul Gauguin, Nature morte aux pommes (1890)

Paul Gauguin, Nature morte aux pommes (1890)

O leilão teve outros preços notáveis, incluindo:

  • Novo recorde estabelecido por uma litogravura do icônico “O Grito”, de Edvard Munch, vendida por US$ 2,7 milhões;
  • “Nature morte aux pommes”, de Paul Gauguin, excedeu a expectativa inicial de £2,8 milhões, sendo arrematada por £3,4 milhões;
  • “Portrait de Diego”, de Alberto Giacometti, apareceu pela primeira vez no mercado. A obra, que havia sido mantida pelo artista até a sua morte, foi vendida por US$ 2 milhões;
  • “Deux Têtes à la fenêtre”, de Marc Chagall, foi muito disputada e atingiu o preço de US$ 872 mil;
  • “Fruits tropicaux”, de Wilfredo Lam, foi arrematada por US$ 1.7 milhão;
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