Os colecionadores de arte latino-americana estão aproveitando inúmeras oportunidades de compras com os leilões dedicados a este segmento, realizados pela Christie’s, Sotheby’s e Phillips em Nova York.
A Phillips deu o pontapé inicial das vendas no último dia 23 de maio. Foram oferecidos 133 lotes de artistas modernos e contemporâneos como José Dávila, Federico Herrero, Olga de Amaral, Jesús Rafael Soto, Tomás Saraceno, Vik Muniz, Alfredo Jaar e Ernesto Neto, entre outros. Cerca de 70% dos lotes foram arrematados, incluindo “Postcards from nowhere – Rio de Janeiro”, de Vik Muniz, por US$ 37,500 (estimativa inicial entre US$ 20 e US$ 30 mil) e “Buraco de fechadura”, de Iran do Espírito Santo, vendido por US$ 56,250 (estimativa inicial entre US$ 12 e US$ 18 mil). O leilão totalizou US$ 4,6 milhões em vendas.
Ontem, 24 de maio, foi a vez da Sotheby’s oferecer sua seleção de obras de arte latina em duas sessões. Dos 170 lotes oferecido, 68% foram vendidos, totalizando US$ 16,267 milhões. Os lotes mais caros da noite foram “El fisgón” (1988) de Rufino Tamayo, que atingiu US$ 970 mil, e “The Emperor” (1973) de Claudio Bravo, vendido por US$ 910 mil. A tela “Morro” (1959) de Cândido Portinari foi a 5ª mais cara, arrematada por US$ 610 mil.
Hoje (25) e amanhã (26) a Christie’s Rockefeller Center oferece cerca de 240 peças de artistas como Fernando Botero, Diego Rivera, Rufino Tamayo, Wilfredo Lam, Matta, Amílcar de Castro, Luiz Zerbini e Miguel Covarrubias. Entre os destaques, estão as obras “Maestros Cantores” de Rufino Tamayo, com valor estimado entre US$ 2 e US$ 3 milhões, e “Niña com rebozo”, de diego Rivera, com preço inicial estimado entre US$ 1 e US$ 1,5 milhão.