As vendas do leilão de arte pós-guerra e contemporânea no Rockefeller Center, em Nova York, alcançaram um total de US$ 318,4 milhões na noite da última terça-feira – dentro da estimativa inicial esperada (entre US$ 285 e US$ 398 milhões). Dos 60 lotes em oferta, 52 foram arrematados.
O lote mais caro da noite foi uma tela sem título de Jean-Michel Basquiat, criada em 1982. A obra foi executada durante uma viagem a Modena, na Itália, e faz parte do pequeno grupo de telas que ele pintou por lá e estão entre as peças mais cobiçadas do artista. O preço final foi de US$ 57,3 milhões, novo recorde de Basquiat em leilões.
Este é um bom exemplo para avaliar o quão longe Basquiat chegou. A mesma tela apareceu pela última vez em um leilão há mais de uma década, na Sotheby’s de Londres (em 2004), quando foi vendida por US$ 4,5 milhões.
O segundo maior preço da noite foi alcançado pela tela “Color field painting No. 17” de Mark Rothko, vendida por US$ 32,6 milhões. Embora a obra tenha mudado de mãos várias vezes, esta foi a sua primeira aparição em leilões.
De acordo com Sara Friedlander, responsável pelo leilão, os lotes oferecidos tinham em comum a qualidade e o ineditismo em leilões. Cerca de 84% das obras nunca haviam sido vendidas em leilões; das 10 obras que já haviam sido oferecidas, apenas 4 apareceram durante os últimos 10 anos.
O leilão registrou licitantes de 39 países, com forte presença de representantes da Ásia, Europa e Estados Unidos.
Com informações de Artlyst, Artnews e Artdaily