O Museu Reina Sofia (Madri) abre suas portas para uma grande retrospectiva do pintor cubano Wifredo Lam (1902-1982). Precursor de uma pintura mestiça que unia o modernismo ocidental aos símbolos africanos e caribenhos, Lam se emparelhou com todas as vanguardas do momento, abordando também os problemas do mundo.
Sua obra profundamente comprometida, exploradora da diversidade das expressões e dos suportes – desde a pintura até o desenho, gravura e cerâmica – persegue o mesmo combate de seu amigo Aimé Césaire: “pintar o drama de seu país, a causa e o espírito dos negros”.
A exposição permanece no museu até 15 de agosto e depois segue para a Tate Modern, Londres (14 de setembro de 2016 a 8 de janeiro de 2017).