MASP apresenta 200 anos de arte francesa com obras icônicas de seu acervo

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Rosa e azul – As meninas Cahen d´Anvers, de Pierre-Auguste Renoir, 1881

Artistas da França e estrangeiros que migraram para o país estão reunidos na mostra “Arte da França: de Delacroix a Cézanne”, que permanece em exibição até 25 de outubro.

A exposição percorre quase duzentos anos de produção artística entre os séculos 18 e 20, através de retratos, paisagens, naturezas-mortas e cenas históricas e do cotidiano. São cerca de 80 obras de 24 artistas, entre eles Renoir, Degas, Picasso, Toulouse-Lautrec, Manet e Monet, além de documentos e fotografias do arquivo do museu.

Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, Eugênia Gorini Esmeraldo, coordenadora de Intercâmbio, e Fernando Oliva, curador assistente, a exposição privilegiou reunir conjuntos completos do acervo, com destaque para Renoir, Toulouse-Lautrec, Modigliani e Manet. Delacroix e Cézanne, juntos no mesmo espaço, na entrada, funcionam como vetores para todo o percurso, uma vez que apontaram, cada um em seu tempo, tanto para o passado quanto para o futuro da história da arte, pontuando transições entre a tradição e o moderno; o antigo e o novo; entre, por exemplo, Ingres e Léger.

A expografia da mostra retoma projeto de Lina Bo Bardi (1914–1992), arquiteta do MASP, para o acervo do museu. Ele resgata as estruturas tubulares de metal que exibiam as pinturas de forma suspensa, em painéis de madeira, e foram projetadas para o museu, em 1947, ano de sua fundação, na antiga sede da rua 7 de Abril, região central de São Paulo.

“O grande pinheiro”, de Paul Cézanne,1890-96

“Banhistas no Sena – Academia”, de Edouard Manet,1874

Pierre-Auguste Renoir, “A banhista e o cão Grifon – Lise à beira do Sena”, 1870

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