Entre os dias 9 e 12 de abril, a obra milionária do britânico Damien Hirst, considerado o artista mais famoso e rico do mundo, estará ao lado da arte do consagrado ítalo-argentino Lucio Fontana e de outros artistas como Calder e Warhol no estande da galeria nova-iorquina
Nos quatro dias de SP-Arte – Feira Internacional de Arte de São Paulo – a galeria Van de Weghe Fine Art, de Nova York, apresenta o trabalho do consagrado artista visual Damien Hirst. Ícone da arte contemporânea, famoso por sua série polêmica com animais mortos flutuando em formol e suas caveiras cravejadas de diamantes, o artista é um dos mais ricos do mundo, conquistou um milhão de libras com a venda de uma de suas obras e 500 milhões em vendas em apenas dois dias de leilão.
Em exposição no Brasil em 2014, Damien Hirst mostrou trabalhos inéditos, seis de 17 de suas telas foram vendidas cada uma por R$ 3,6 milhões de reais. Em 2015, durante a SP-Arte, Van de Weghe Fine Art traz para o Brasil uma obra inédita, nunca antes exposta no país, “I Love You But I Don’t Like You” (213.4 cm de diâmetro, 2005). Também inédita, nunca antes exposta no Brasil, a galeria traz “Concetto Spaziale, Attesa”, (60 x 46 cm, 1963) do artista Lucio Fontana.
Conhecido pelo chamado movimento espacialista, a obra do ítalo-argentino Lucio Fontana é característica, o artista é lembrado por suas pinturas perfuradas e “cortadas”, mas a perfuração é apenas um dos elementos de seu complexo trabalho.
Outras variações permeiam a carreira do artista, como pinturas, esculturas, cerâmicas, mosaicos e até instalações elétricas. Obras de Alexander Calder e Andy Warhol também vêm ao Brasil. Na edição passada a galeria apresentou obras dos dois artistas ao lado de outros como Jean-Michel Basquiat e Anish Kapoor. “Desmond”, de Basquiat, não chegou a ser exposta, pois foi adquirida por um colecionador antes mesmo da estreia da feira. Os valores das obras em 2014 variavam entre 180 mil e oito milhões de dólares.
Em 2013, na primeira vinda de Van de Weghe Fine Art ao Brasil, a galeria vendeu obras de Picasso a brasileiros que têm casas em Miami e Nova York. “As pessoas têm vontade de aprender sobre arte moderna e contemporânea. Em 2013 conhecemos clientes do Brasil e também do México, Venezuela e Colômbia. Quero voltar para estreitar essas relações”, afirma o galerista Christophe Van de Weghe.
