INSTITUTO TOMIE OHTAKE
APRESENTA
TOMIE OHTAKE 100-101
Abertura: 01 de abril, às 20h – 07 de junho de 2015
Após o falecimento de Tomie Ohtake, ocorrido dia 12 de fevereiro, o Instituto que leva seu nome realiza uma exposição com suas pinturas recentes. As cerca de 30 telas reunidas, concebidas pela artista dos seus 100 aos 101 anos, auspiciosamente reafirmam o seu desejo: “gostaria de viver enquanto puder trabalhar”.
Com curadoria de Paulo Miyada, a exposição apresenta pinturas, em sua maioria, monocromáticas, iniciadas por uma série branca, seguida pela as de cores. “Essas telas arriscam reduzir drasticamente a variação cromática, exibindo em grande parte monocromos brancos, vermelhos, azuis e amarelos em que linhas e formas se delineiam por relevos e aglomerados de tinta dispostos de forma irregular”.
Para dimensionar a produção da artista, a exposição traz também esculturas em metal em que o gesto manual do processo – Tomie fazia seus estudos com arames -, evidencia-se pelas curvas e torções. Em homenagem à pintora, escultora e gravadora, completam a mostra textos e cerca de sete depoimentos em vídeo inéditos (gravados após 12 fevereiro de 2015) de críticos e artistas, como Carmela Gross, Leda Catunda, Jac Leirner, Miguel Chaia, entre outros.
Exposição: Tomie Ohtake 100-101
Abertura: 01 de abril, às 20h (convidados)
Até 07 de junho de 2015
Terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca
INSTITUTO TOMIE OHTAKE
APRESENTA
E se quebrarem as lentes empoeiradas?
A terceira exposição do programa Arte Atual
Abertura: 01 de abril, às 20h – até 10 de maio de 2015
O Instituto Tomie Ohtake retoma o seu programa Arte Atual, após ter realizado duas edições entre 2013 e 2014 – Estranhamente Familiar, Medos Modernos. Elaborado pelo seu Núcleo de Pesquisa e Curadoria (NPC), o programa foi concebido para promover exposições coletivas de artistas emergentes, em que projetos experimentais possam ser concretizados e apresentados ao público, contando, para isso, com o apoio ativo de galerias de arte presentes no país.
Para a edição deste ano, E se quebrarem as lentes empoeiradas?, o Instituto Tomie Ohtake apresenta trabalhos de Eduardo Berliner, Marcone Moreira e Thiago Rocha Pitta, em parceria com as galerias Casa Triângulo, Blau Projects e Millan. Com curadoria do NPC, a exposição busca subversões dos nossos saberes recorrentes, que são baseados num entendimento racional e científico. Para a curadoria, “quebrar as lentes” significa, a grosso modo, duvidar desses entendimentos por meio de gestos que coloquem à prova nossas supostas certezas.