CAIXA CULTURAL SAO PAULO EXIBE DESTAQUES DO MUSEU DE GRAVURA DE CURITIBA

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Mosaico ilustrativo das obras da exposição: Cildo Meireles, Carlos Scliar, Alex Flemming, Renina Katz, Daniel Senise (sentido horário) e carimbo (centro)

Mosaico ilustrativo das obras da exposição: Cildo Meireles, Carlos Scliar,
Alex Flemming, Renina Katz, Daniel Senise (sentido horário) e carimbo (centro)

A Caixa Cultural São Paulo inaugura no dia 04 de outubro, sábado, às 11 horas, a mostra coletiva “Alma Brasileira – 100 anos de gravura”, com uma seleção de 118 obras de 41 artistas. A curadoria de Fernanda Lopes traça um panorama conciso dos últimos 100 anos da gravura brasileira a partir do acervo de mais de cinco mil obras da coleção do Museu de Gravura da Cidade de Curitiba, que celebra seus 25 anos de fundação. A visitação é gratuita e o evento conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.

Ao todo estão reunidos 41 artistas brasileiros, de diferentes gerações, os quais, segundo Fernanda, revelam ao longo das décadas os desdobramentos possíveis para a prática e o pensamento da gravura. Nomes como Carlos Oswald, Gilvan Samico, Oswaldo Goeldi, Fayga Ostrower, Anna Letycia e Marcelo Grassmann apresentam obras dedicadas à pesquisa da prática da gravura em suas diferentes modalidades: xilogravura, litografia, gravura em metal e serigrafia.

Já artistas como Iberê Camargo, Lygia Pape, Carlos Zilio, Waltercio Caldas e Anna Bella Geiger revelam uma produção em gravura de artistas que não são reconhecidos como gravadores por excelência, mas que em diferentes momentos se apropriaram dessa linguagem em suas produções.

Completam a exposição trabalhos de artistas como Daniel Senise, Jac Leirner, Alex Cerveny, Eliane Prolik, Laura Miranda e Cildo Meireles, que expandem, intencionalmente ou não, a noção clássica de gravura, usando radiografias, superfícies perfuradas, objetos molhados, carimbos e etc.

A mostra conta ainda com a exibição de 43 carimbos de 1 a 6 cm dos artistas Ana Gonzalez, Rossana Guimarães, Luciano Mariussi, Denise Roman, Cristiane Silveira, dispostos na Galeria D. Pedro II da Caixa Cultural.

“Essa mostra revela não só a importância do Acervo do Museu da Gravura da cidade de Curitiba como também as abordagens e desdobramentos possíveis da noção de gravura ao longo da história”, declara Fernanda Lopes.

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