Sucesso de público na Tate Modern e, posteriormente, na Fundação de Serralves, a exposição de Mira Schendel completa sua última fase de itinerância na Pinanoteca, em cartaz até 19 de outubro.
O público brasileiro terá o privilégio de ver um número maior de obras, já que para a exposição no país foram incluídos trabalhos das séries Bordados e Naturezas-mortas (década de 1960) e Mandalas (década de 1970), bem como a série Papéis Japoneses (década de 1980) e um conjunto significativo de trabalhos do acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP, que foram doados pelo crítico de arte e amigo de Schendel, Theon Spanudis.
Com curadoria de Tanya Barson da Tate Modern e Taisa Palhares da Pinacoteca, a exposição reúne mais de 300 obras, entre pinturas, desenhos, esculturas e instalações, todas realizadas entre 1950 e 1987 – incluindo Sarrafos, a última série da vida da artista.
Taisa Palhares afirma que esta é a primeira grande mostra da artista desde 1996. E é uma oportunidade única para o público apreciar obras de coleções internacionais e que dificilmente serão expostas novamente no Brasil.
Mira Schendel nasceu em 1919 na Suíça e, mais tarde, naturalizou-se brasileira. Ao lado de seus contemporâneos Lygia Clark e Helio Oiticica, reinventou a linguagem do Modernismo Europeu no Brasil.
Com informações de Pinacoteca do Estado, Exame e Catraca Livre