Durante sua residência de um mês em Nova York, em outubro de 2013, o enigmático grafiteiro Banksy prometeu produzir uma peça de arte de rua ao longo de 30 dias. No 13º dia, ele instalou uma tenda no Central Park, onde colocou algumas telas a venda por US$ 60, disputando espaço com outros vendedores de souvenirs que custavam uma fração deste preço considerado “extremamente caro”.
As vendas destes stencils assinados duraram apenas o período de uma tarde de sábado, onde três compradores levaram para casa oito trabalhos do artista.
Um deles, cuja identidade não foi revelada, adquiriu duas telas assinadas, chamadas Winnie The Pooh e Kids On Guns.
Recentemente, o comprador se aproximou da casa de leilões Bonham’s, em Londres, na intenção de vende-las pelo maior lance possível.
Assim, no último dia 2 de julho, as duas telas participaram do leilão de arte pós-guerra e contemporânea, onde Winnie The Pooh chegou a R$ 213.057,00, enquanto Kids On Guns foi arrematada por R$ 259.457,00.
“O fato das obras serem originais e terem sido oferecidas por um preço que é uma fração diminuta de seu valor real no mercado levanta a questão sobre a percepção do valor e da natureza da arte como um ativo econômico”, afirmou Gareth Williams, responsável pela seção de arte contemporâneo da casa londrina.
Com informações da Bonham’s, Mail Online e Art Media Agency