A artista recorre às escavações urbanas, aos desenhos, às plantas arquitetônicas e aos arquivos para construir representações poéticas sobre aquilo que sobra, sobre a falência e a utopia.
A mostra, aberta até 21 de junho, dá continuidade à pesquisa iniciada durante uma residência artística de seis meses na Cité Internationale Des Artes em Paris, em que Mazzei desenvolve uma busca inquietante pelas várias camadas da cidade, tanto simbólicas quanto plásticas. A exposição tem curadoria de Maria Montero.
Quadrante é a grande instalação situada do lado de fora da galeria. A obra é um aparelho de avistamento que calcula a distância através de uma organização geométrica. Como um penetrável medieval ele serve ao participante, oferecendo uma experiência de navegação que leva ao desconhecido, a uma experiência extracorporal.