Vista da instalação “Baitogogo”, no Palais de Tokyo, Paris
Através de uma espécie de “antropomorfismo arquitetônico”, o artista brasileiro revela a estrutura do edifício no Palais de Tokyo, em Paris. Na instalação “Baitogogo”, o artista brinca com o espaço existente e as características da estrutura, prolongando e multiplicando os pilares a fim de dotá-los de uma dimensão orgânica, vegetal, como se o prédio estivesse vivo. O artista inspira-se em livros de medicina, em particular sobre estudos de patologias como os tumores.
Em forma de pintura, escultura ou instalação, a arte híbrida de Henrique Oliveira evoca tanto o urbano quanto o vegetal, o orgânico e o estrutural, a arte e a ciência, através de composições inesperadas que geram um universo quase fantástico.
A obra integra a exposição coletiva “Nouvelles Vagues”, em cartaz até 9 de setembro no Palais de Tokyo. Mas a instalação será preservada no espaço por mais um ano, depois do fim da mostra, e abrigará atividades para crianças e seminários.
Com informações do ArtLyst e RFI
